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Teatro do Calafrio estreia texto de Voltaire

TMG

“O Ingénuo” é a nova produção do Teatro do Calafrio, que está em cena no TMG até sábado. A peça, encenada por Américo Rodrigues, estreou ontem à noite.

Trata-se de um texto icónico do dramaturgo e pensador francês Voltaire, que, a pretexto da ingenuidade da personagem principal, satiriza as incoerências das práticas religiosas e da profunda corrupção vivida na corte francesa do século XVII. Voltaire, cujo verdadeiro nome era François-Marie Arouet (1694-1778), foi dramaturgo, historiador, filósofo, divulgador científico, homem de negócios, membro da Academia das Ciências de França, agricultor, proprietário, investidor de capital de risco, ativista dos direitos civis e humanos e, sobretudo, o autor mais célebre, admirado e odiado do seu tempo. Morreu em Paris pouco depois de regressar de um exílio de mais de vinte anos. A Voltaire Foundation, de Oxford, prevê publicar a sua extensa obra em 85 volumes. “Cândido ou o Optimismo” é considerado o seu melhor «conto filosófico» e é uma das melhores novelas da história da literatura.

“O Ingénuo” tem adaptação teatral de Daniel Rocha e interpretação de Américo Rodrigues, Ana Couto, Carlos Morgado, César Prata, Daniel Rocha, Fátima Freitas, Luciano Amarelo, Suzete Marques e Valdemar Santos. É a quinta produção do Calafrio – que o grupo dedica ao médico Vasco Queiroz –, depois de “Mas era proibido roer os ossos”, a partir de dois textos de Franz Kafka (2014); “Empresta-me um revólver até amanhã”, com dois textos de Anton Tchekhov (2015); “Bartleby”, baseada em “Bartleby, o escrivão: uma história de Wall Street”, de Herman Melville (2015); e “Diário de um louco”, de Nikolai Gogol (2016).

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