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Sporting da Covilhã perde injustamente com Salgueiros

“Leões da Serra” estiveram a vencer e foram, mais uma vez, prejudicados pelo madeirense Elmano Santos

A turma de João Cavaleiro continua sem pontuar na muita competitiva Liga de Honra, averbando a terceira derrota consecutiva na deslocação ao Estádio do Mar, casa emprestada do Salgueiros. No entanto, ao contrário do que sucedeu nas duas partidas anteriores, o Sporting da Covilhã esteve muito perto de alcançar os primeiros pontos da época, sofrendo o golo que ditou a derrota no último minuto de uma partida em que viu ainda um golo anulado de forma injusta. A formação serrana entrou bem no jogo e podia ter chegado à vantagem logo aos 8 , mas o auxiliar do madeirense Elmano Santos assinalou um fora-de-jogo inexistente a Denilson que tinha batido o guardião portuense Paulo Lopes. Este lance motivou muitos protestos das hostes serranas, que não esqueceram a arbitragem de Santos na época anterior no jogo entre o Covilhã e o Desportivo de Chaves. A equipa de João Cavaleiro não se deixou abater e chegou à vantagem no marcador, aos 34’, através de Gerson, que, de cabeça, correspondeu da melhor forma a um livre marcado por Lourenço. Contudo, a vantagem não durou muito tempo, já que Beke marcou cinco minutos depois para o Salgueiros aproveitando uma desatenção da defensiva covilhanense. Na segunda parte, a formação salgueirista melhorou, mas só conseguiu consumar a reviravolta em cima do minuto 90, por Miguel, quando já poucos acreditavam e perante um Sporting da Covilhã a jogar com dez elementos desde os 73’, após expulsão de Rui Andrade.

No final do encontro, João Cavaleiro estava desolado com mais um desaire: «Perder é desmotivante. Não merecíamos a derrota. O resultado é injusto. Marcámos um golo limpo que foi anulado não se sabe porquê», criticou o treinador serrano. Da parte do Salgueiros, Luís Norton de Matos reconheceu que os seus jogadores entraram «intranquilos», não conseguindo «o caudal atacante» desejado «muito por mérito do Covilhã», considerando, no entanto, que acabaram por vencer «com justiça».

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