O Sporting da Covilhã obteve, no domingo, uma expressiva vitória por quatro bolas a zero na recepção ao Portomosense. Com este triunfo, os comandados de Vítor Cunha subiram ao terceiro lugar e estão a apenas um ponto dos dois novos líderes da série C da IIª Divisão Nacional, o Operário e o Fátima. Na próxima jornada, os serranos voltam a jogar em casa frente à formação açoriana que ascendeu ao primeiro lugar graças às derrotas do Avanca e Nelas.
Os “leões da serra” assumiram o controlo do jogo desde o apito inicial e poderiam ter chegado ao golo logo no primeiro minuto, mas o cabeceamento de Piguita saiu rente ao poste direito. Volvidos cinco minutos, Paulo Campos, ainda de muito longe, quase traiu Sérgio, obrigado a dar uma palmada para canto. Mas, aos 12 , o Covilhã abriu mesmo o activo. Num canto da direita, Piguita disputou um lance aéreo com o guarda-redes contrário, a bola sobrou para o segundo poste onde apareceu Paulo Campos a cabecear e a fazer com que o esférico sobrevoasse os defesas adversários para se anichar no fundo das redes. O segundo golo chegou aos 18 , numa jogada bastante idêntica à do primeiro. Livre do lado direito para a área, com Sérgio a sacudir para o segundo poste onde Real cabeceou cruzado para a baliza. No minuto seguinte, os visitantes, que até então não tinham criado qualquer jogada de perigo, poderiam ter reduzido. Contudo, Serrão esteve em grande ao defender o forte remate cruzado de Quim Quim, isolado.
Até ao final da primeira parte, o Covilhã, em contra-ataque, desperdiçou mais um par de boas oportunidades. Primeiro foi Pesquina, aos 28 , que não conseguiu cabecear para a baliza deserta, depois foi Everton, aos 39 , que deixou Sérgio antecipar-se e roubar-lhe a bola. No segundo tempo, o Portomosense pareceu querer reagir, mas foi “sol de pouca dura”. Dois minutos depois de Quim Quim ter rematado à barra, Cordeiro, à entrada da área, tirou dois adversários da frente e atirou forte para fora do alcance de Sérgio. Estavam jogados 59 , e volvidos dois minutos, Paulo Campos fez o quarto golo – o seu segundo –, após uma assistência de Pesquina. Com a vitória garantida, o Covilhã tirou ainda mais o “pé do acelerador” e o jogo perdeu interesse, só voltando a ter alguma animação nos minutos finais. Aos 83 , Everton cabeceou à trave e, logo depois, o inconformado Quim Quim colocou novamente Serrão à prova. Arbitragem sem casos de Nuno Afonso.
Ricardo Cordeiro
