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Souropires empata em Anadia

Equipa de Manuel Barbosa aproxima-se do terceiro lugar da geral

O Souropires empatou a zero na deslocação à Anadia, desperdiçando uma boa oportunidade para se aproximar em termos pontuais dos lugares de subida, mas continuando num excelente quarto lugar na série C do Nacional da IIIª Divisão. Apesar da igualdade, a equipa do concelho de Pinhel conseguiu aproximar-se do Avanca, derrotado em casa pelo União de Lamas.

O Souropires entrou determinado no Municipal da Anadia e impôs o seu futebol, dando a entender que tinha vindo para pontuar e para demonstrar que o resultado da primeira volta tinha sido mero acidente de percurso. Assim, os visitantes entraram a mandar no jogo e não deram qualquer chance ao adversário, tanto mais que os locais só aos 22 conseguiram rematar pela primeira vez à baliza de Valezim. O domínio do Souropires era evidente e os comandados de Vítor Henriques viam-se e desejavam-se para travar as investidas dos adversários, que eram donos e senhores do encontro. A partir da metade do primeiro tempo, o Anadia conseguiu equilibrar a partida, recorrendo sobretudo ao futebol viril permitido pela equipa de arbitragem, que muitas vezes errou nas decisões tomadas. Apesar de tudo, o Souropires conseguiu controlar os acontecimentos e criou perigo junto à baliza de Bruno sempre que pôde. O árbitro não teve pulso para controlar a partida, deixando antever o festival de cartões a que se assistiu depois. Nada mais nada menos do que cinco amarelos para cada equipa e ainda um vermelho para o Souropires e dois para o Anadia.

O nulo ao intervalo penalizava sobretudo a equipa de Manuel Barbosa, dado o volume de jogo ofensivo evidenciado. O problema é que a segunda metade não teve nada a ver com o futebol praticado durante a etapa inicial, muito por culpa do trio de arbitragem que demonstrou não ter categoria para apitar jogos do Nacional. Os atletas do Anadia regressaram das cabinas com um futebol muito agressivo e viril, fazendo aquilo que o juiz da partida não soube ou não quis contrariar. Que o diga Alex, vítima de uma pura agressão por parte de Ima, que saiu impune, mesmo nas “barbas” do árbitro e do seu assistente. O Souropires não se intimidou e apesar de tentar praticar um bom futebol, o que não lhe era permitido dada a dureza dos adversários, nunca se retraiu ou permitiu que as redes de Valezim fossem postas em perigo. Com o avançar do tempo, as invenções do trio de arbitragem foram-se acumulando, mas sempre em prejuízo da equipa visitante. O resultado é penalizante para o Souropires, que merecia regressar com a vitória. Quanto ao trio de arbitragem, não tem categoria.

Fernando Araújo/ Rádio Elmo

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