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Sócrates e Assis pediram renovação da maioria na Guarda

Secretário-geral do PS encontrou «maré de gente» e centrou discurso no novo hospital

«Quem conta com a Guarda conta sempre com mais do que a conta», afirmou José Sócrates na Praça Velha, na última terça-feira, agradecendo desta forma a «maré de gente» que encontrou na curta acção de campanha que realizou no centro da cidade. Referindo que foi com o seu Governo que a obra do novo hospital foi lançada, Sócrates disse ter sido cumprido o prometido à Guarda e que conta, por isso, com a «colaboração» dos guardenses para renovar a maioria nestas legislativas.

Num pequeno palco montado a meio da praça, o secretário-geral do PS recordou que o novo hospital já era reivindicado quando iniciou a sua carreira política e evocou «as várias promessas» feitas e adiadas ao longo dos anos: «Foi cumprida agora, em nome da justiça e da solidariedade para com a Guarda», afirmou. «Quatro anos e meio depois, posso voltar e olhar olhos nos olhos e pedir-vos a vossa colaboração», acrescentou. Antes do discurso, José Sócrates percorreu a Rua do Comércio a pé, desde o Largo da Misericórdia, quase “a passo”, devido às muitas pessoas que ali se concentraram. Sempre ladeado por Joaquim Valente e Francisco Assis, o secretário-geral do PS aproveitou a deslocação à Guarda para tecer elogios ao cabeça-de-lista pelo distrito, considerando-o dos «mais brilhantes e capazes quadros políticos do PS e do país».

Quanto ao presidente da Câmara, deixou-lhe a promessa de que voltará depois das legislativas à Guarda para o acompanhar na sua campanha. Na hora dos discursos, Francisco Assis pediu uma «maioria digna» para os socialistas. O cabeça-de-lista do PS pela Guarda fez um discurso carregado de críticas ao PSD, que acusou de «inventar factos» para defender a ideia de que se vive um clima de «asfixia democrática» em Portugal. Falando numa direita «resignada», «conservadora» e «a mais reaccionária» dos últimos anos, Assis disse mesmo que «aqueles que diziam que falavam em nome da verdade, afinal, falaram, como nunca ninguém antes, em nome da mentira». «É essa mentira que nós vamos rejeitar», apelou, para em seguida pedir «um grande empenhamento, uma grande determinação, para ganharmos aqui, para ganharmos no país, para continuarmos a ter esta maioria». No fim da sua intervenção, Francisco Assis disse sentir-se «hoje um pouco da Guarda», adiantando que nestes últimos quatro anos e meio o distrito «deu um salto e está num novo patamar de desenvolvimento». À margem desta acção de campanha, José Sócrates abordou a questão levantada por Morais Sarmento na véspera de que o PS tem um pacto secreto com o BE. «A verdade é que isto não tem o mínimo de fundamento, nem o mínimo de veracidade», declarou aos jornalistas, considerando a hipótese «ridícula» e «trágica».

A acção de campanha de Sócrates na Guarda durou meia-hora

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