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SkiParque cria novos empregos no concelho de Manteigas

Festa de relançamento deste equipamento de lazer acontece no sábado com provas de esqui, magusto e um concerto

O SkiParque, na Relva da Reboleira, em Sameiro (Manteigas), tem promessas de nova imagem. Por estes dias, pretende vestir-se de novos tons: mais branco, mais verde e menos cinzento. O estado de degradação do equipamento levou a autarquia local a rescindir contrato com a empresa que explorava o espaço (Turistrela) e a abrir novo concurso público. A vencedora, a Sabores Altaneiros, inaugura no sábado esta nova fase do parque, com oito novos postos de trabalho directos já preenchidos.

A festa de relançamento realiza-se durante a tarde e pretende dar a conhecer um “novo” SkiParque. Música ao vivo, provas de esqui na pista sintética da unidade e um magusto compõem a festa. Trata-se de uma reabertura simbólica, tendo em conta que o espaço nunca chegou a fechar. Em declarações a O INTERIOR, o presidente da Câmara de Manteigas, Esmeraldo Carvalhinho, explicou que a anterior concessão não estava a «responder às expectativas», por isso, a partir de Dezembro do ano passado, a Sabores Altaneiros passou a gerir o equipamento temporariamente. O autarca sublinha «o fortalecimento económico do concelho» proporcionado por esta nova concessão: «É gerido actualmente por uma empresa de gente jovem de Manteigas que, para além dos interesses económicos, tem amor à terra», declara Esmeraldo Carvalhinho. Por sua vez, Cláudia Carvalho, uma das responsáveis pela requalificação e reabertura do SkiParque, adianta que esperam «contratar mais pessoas» no futuro.

Um parque de campismo, uma praia fluvial no Zêzere, pistas sintéticas de esqui, um “half pipe” (estrutura em forma de U para skates), casas de xisto (para pernoitar), uma escola de esqui e um parque aventura são as vertentes que compõem o complexo da Reboleira. Quase todos os espaços já existiam na altura da sua inauguração, em 2002, à excepção da praia fluvial, que abriu ao público no Verão passado. De acordo com Cláudia Carvalho, a maioria dos espaços sofreram alterações e remodelações. É o caso das casas de xisto, que ainda não estão a funcionar. «Contamos que já possam estar abertas, pelo menos, duas casas em Dezembro», refere a responsável. A escola de esqui, que já existia anteriormente, vai continuar em actividade. É, aliás, um dos equipamentos essenciais, uma vez que esta nova concessão pretende apostar num público-alvo específico: «Sobretudo escolas e empresas que pretendam vir em grupos», acrescenta Cláudia Carvalho.

Nesse sentido, os alunos das escolas primárias e 1º ciclo do concelho vão ser privilegiados, já que terão aulas gratuitas duas vezes por semana. Cláudia Carvalho explica que o desporto que irão praticar cinge-se ao esqui, uma vez que «o snowboard requer mais tempo e estrutura». Com este novo cenário, Esmeraldo Carvalhinho espera que o espaço se torne «num local de atractividade» no concelho serrano. De resto, o edil assume que tem grandes expectativas e reitera que o que se pretende agora é o «cumprimento dos objectivos subjacentes à criação do SkiParque, que são a dinamização e promoção do concelho de Manteigas». Do lado da nova concessionária, as expectativas também são elevadas: «Queremos mostrar às pessoas de Manteigas que o SkiParque é uma estrutura única no país e que precisa de ser potenciada», afirma Cláudia Carvalho.

Catarina Pinto Nova concessionária foi obrigada a reabilitar a pista sintética de esqui

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