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Sindicato desmente INEM sobre melhoria na prestação de socorro

E alega que Instituto tem em dívida, desde 2008, o pagamento de folgas, bem como de feriados realizados entre 2005 e 2008

O Sindicato dos Profissionais de Emergência Médica (SINAPEM) desmentiu na terça-feira o presidente do Instituto de Emergência Médica (INEM) alegando que as ambulâncias não têm sistema informático de georeferenciação e que os poucos verbetes clínicos eletrónicos não funcionam devidamente.

Em entrevista no sábado à agência Lusa, o presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, disse que foi introduzido nas ambulâncias um sistema informático de georeferenciação, que traça imediatamente a rota entre a localização da viatura médica e o local onde está a vítima, permitindo ganhos de tempo na prestação do socorro. Assegurou ainda que, desde 1 de julho, as ambulâncias deixaram de utilizar o papel, com a informatização dos meios de emergência através de verbete clínico eletrónico, o que permitiu reduzir também o tempo de prestação do socorro. Em comunicado divulgado na terça-feira, o SINAPEM alega que «o sistema informático de georeferenciação não existe simplesmente», sendo que «a forma reiterada e habitualmente usada para ganhos de tempo é a viatura de emergência ligar para os CODU para os colocar em conferência com os utentes para lhes traçar a melhor rota para o local onde está a vítima».

Na mesma nota, o sindicato assinala que os verbetes clínicos eletrónicos «estão instalados numa minoria dos meios de emergência, e os que têm não funcionam eficazmente, havendo sempre a necessidade de contacto telefónico para confirmação do ato».

O Sindicato Nacional dos Profissionais de Emergência Médica advoga ainda que o INEM tem em dívida, desde 2008, o pagamento de folgas, bem como de feriados realizados entre 2005 e 2008. Desde Maio «deixou de pagar» os feriados relativos já a 2011. O comunicado refere também que o INEM reduziu o número de trabalhadores por turno, o que implica «um prejuízo para o utente que liga o 112 e vê a sua chamada em espera por tempo indeterminado».

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