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Show de Gerry

Figueirense derrotou Sporting do Sabugal por 3-1 e já vai em oito triunfos consecutivos

O Ginásio Figueirense continua imparável na frente do Distrital da Guarda, tendo somado, no domingo, a sua oitava vitória seguida na recepção ao Sporting do Sabugal. Numa tarde em que Gerry, que iniciou a época no clube raiano, esteve verdadeiramente inspirado, os golos do triunfo do líder aconteceram todos na primeira parte.

A equipa da casa entrou a exercer maior domínio, enquanto o Sabugal tentava surpreender ao sair rápido para o contra-ataque, especialmente por Ricardito pelo flanco direito. A primeira oportunidade de golo surgiu aos 11 e para os locais. Cruzamento de Gerry para a área, com Rato a não conseguir afastar e Paulo Jacinto a rematar de pronto, permitindo a defesa a Fredy. Na resposta, no minuto seguinte, Ricardito rematou para defesa atenta de Boneco. Aos 22 , parece ter ficado por marcar uma grande penalidade a favor do Sabugal. Nuno Fífias recebeu a bola junto à linha de fundo e – na nossa opinião – foi carregado em falta dentro da grande área. Contudo, Fernando Nevado assinalou livre mesmo no limite. Até que aos 25 , Alexandre inaugurou o marcador. Canto na esquerda apontado por Faneca, com o central figueirense a saltar sozinho e a cabecear certeiro. Aos 34 , foi a vez da equipa de Manuel Barbosa ter razões de queixa da arbitragem, pois Tó Zé rasteirou Gerry quando este se preparava para rematar à baliza, mas o árbitro mandou seguir.

No minuto seguinte, Camilo marcou, de forma exemplar, um livre à entrada da área com Fredy a defender a meias com o poste. O Figueirense exercia um claro domínio nesta fase e foi com naturalidade que chegou ao segundo golo. Bola lançada em profundidade na direita do ataque local, com Gerry a aproveitar da melhor forma um desentendimento entre Fredy, saído a destempo da baliza, e Janela para seguir com o esférico até o empurrar para o fundo das redes. Um golo que o marcador, o melhor homem em campo, não festejou contra a equipa onde iniciou a época. Contudo, a “traição” de Gerry não se ficou por aqui, pois, aos 42 , teve mais uma grande arrancada pela direita, assistindo na perfeição Luís Paulo, que só teve que encostar para fazer o terceiro. No segundo tempo, o jogo decaiu bastante de qualidade. Na fase inicial, o Sabugal pareceu ter entrado com vontade de alterar o marcador, mas foi sol de pouca dura, pois o Figueirense passou a controlar o resultado. Ainda assim, aos 49 , Boneco foi obrigado a aplicar-se para evitar que Nuno Fífias marcasse na sequência de um livre.

A partir dos 64 , o jogo perdeu ainda mais interesse com a saída, por lesão, de Gerry. Uma das poucas excepções aconteceu aos 66 , quando o seu substituto, Bruno Coutinho, obrigou Fredy a uma grande defesa. No minuto seguinte, o guardião visitante voltou a negar o quarto golo aos locais, desta vez a remate de Camilo. Asdrúbal efectuou então várias mexidas na equipa, mas foram os figueirenses que voltaram a estar perto de marcar, aos 73 . Boa arrancada de Luís Paulo na direita, com Cédric, à boca da baliza, a desviar para fora. E quando toda a gente pensava que o resultado estava feito, o Sabugal, reduzido a 10 unidades por expulsão de Frias, conseguiu o tento de honra. Nuno Fífias conduziu um ataque na direita e serviu Manata, que atirou a contar. A exibição do trio de arbitragem fica manchada pelos dois penaltis por assinalar.

Ricardo Cordeiro

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