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Serviços da CCDRC na Guarda podem ir para edifício do GAT

Actuais instalações são «precárias e pequenas» para fazer face ao aumento de funcionários

As antigas instalações do Gabinete de Apoio Técnico (GAT) da Guarda, no centro histórico, poderão acolher os serviços da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro que funcionam na cidade. A proposta foi apresentada na última segunda-feira a Joaquim Valente, durante uma reunião do presidente da CCDRC com os autarcas da Guarda, Celorico da Beira, Manteigas e Sabugal.

Alfredo Marques visitou o GAT para se inteirar das condições que o edifício pode proporcionar e quis saber, nomeadamente, quantas pessoas ali poderiam trabalhar. É que o espaço onde está a delegação guardense da CCDRC (antiga DRAOT), no edifício do Prolar, já não será o mais adequado: «Os nossos serviços funcionam em instalações precárias e de dimensão insuficiente face ao aumento do número de funcionários que vamos ter, porque alguns técnicos transitaram do GAT», disse aquele responsável, acrescentando que a Comissão está disposta a arrendar outras instalações e procurou saber da disponibilidade da autarquia. Por sua vez, Joaquim Valente adiantou que a Câmara está receptiva à proposta da CCDRC e que o assunto vai ser analisado. O edil garantiu ainda que o edifício «não ficará vazio» com o fim do Gabinete e que deverá acolher «serviços ou afins» para dinamizar o centro histórico. Referiu, de resto, que o laboratório de mecânica de solos ali existente vai ser rentabilizado junto do sector público e privado. «São equipamentos muito bons e com grande utilidade para quem quiser controlar a qualidade dos pavimentos», acrescentou.

Quanto ao fim dos GAT, Alfredo Marques reconheceu que tiveram uma «função essencial durante décadas», quando apoiaram a formação das autarquias. «Mas essa missão está esgotada há alguns anos, pelo que temos que passar para outra fase, a das associações de municípios com corpos técnicos próprios para dar apoio e resolverem os problemas das autarquias», sustentou. Uma «solução natural» que o presidente da CCDRC considera poder também funcionar para os pequenos municípios que na região defenderam a continuidade do Gabinete de Apoio Técnico, caso de Celorico da Beira, Sabugal e Almeida.

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