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Sérgio Pinto tomou posse

Presidente da AAG promete mandato «calmo»

Os novos corpos sociais da Associação Académica da Guarda tomaram posse na passada terça-feira. Sérgio Pinto foi reeleito, com oitenta por cento dos votos, num sufrágio que aconteceu no dia 15 de Dezembro. O segundo mandato do estudante de Comunicação e Relações Públicas da ESEG será «calmo, para se chegar ao fim com os sonhos cumpridos e tudo liquidado», promete o vencedor. A cerimónia contou com a presença dos directores das escolas, mas pautou pela ausência de professores e do próprio presidente do Politécnico.

Depois da mudança de dirigentes na presidência da Assembleia, seguiram-se as assinaturas dos compromissos de honra dos restantes elementos da direcção e dos departamentos de comunicação, cultura, desporto, informática e acção social. Esta é uma forma de «oficializar e dar continuidade ao compromisso assumido pela Associação Académica para com os estudantes e para com a cidade da Guarda», justifica Sérgio Pinto, que tentou reanimar o associativismo académico no IPG desde do primeiro mandato. Reivindicar as alterações dos regulamento de estágios, o abatimento da propina, um centro de treino, lutar contra a lei do financiamento, reaver as bolsas Prodep, promover manifestações, entre outras, serão os “cavalos-de-batalha” deste segundo mandato. Do plano de actividades na nova AAG constam diversos projectos, «o de maior relevo será a criação, pela primeira vez, de uma Plataforma de Apoio Social», realça Sérgio Pinto, que se impõe como uma estrutura com alguma flexibilidade para os alunos mais carenciados. Depois da elaboração de um estudo com dados da Acção Social, será feito outro mais detalhado «para sabermos quais são os alunos que realmente precisam de apoio», explica. Trata-se de uma estrutura que poderá disponibilizar vários serviços e bens aos estudantes, como fotocópias a custo zero ou trajes académicos mais baratos, entre outras facilidades.

E há mais projectos, como o Círculo de Solidariedade Social, com diversas iniciativas «para ajudar os mais carenciados e consciencializar a população em geral», nomeadamente, um banco de dadores, uma mega-dádiva de sangue e uma recolha de bens para populações africanas. Ou a contabilidade organizada, que «não foi possível implementar no ano passado, mas que será aplicada agora», constata o líder estudantil. Tal como a Feira de Emprego, «que foi a única proposta não concretizada no último mandato», e ainda, o Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais, a CulturAAG, a reestruturação dos serviços em função da nova sede, a utilização assídua do auditório com ciclos de conferências, “workshops” e tertúlias. Trata-se de um mandato com uma nova política: «Vamos ter mais calma!», pois «há muito dinheiro retido» tanto na Câmara da Guarda, como na Federação Académica de Desporto Universitário, «o que dificulta as nossas movimentações», acrescenta. De resto, há também, o já tradicional, Enterro do Pinguim que só acontecerá se forem ajudados, «vamos esperar para ver os financiamentos», diz Sérgio Pinto. Por outro lado, o jovem dirigente promete «continuar a lutar por um ensino melhor».

Patrícia Correia

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