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Sérgio Pinto não se recandidata

Dirigente considera que o caso «mal resolvido» da presidência do IPG é prejudicial para a imagem da instituição

Após dois mandatos à frente da direcção da Associação Académica da Guarda (AAG), Sérgio Pinto garantiu, na semana passada, em conferência de imprensa, que não se recandidata. No entanto, o presidente faz questão de mencionar que sai «com a camisola transpirada».

«Estou orgulhoso da minha equipa e do trabalho, porque sei que o fizemos e inovámos», garante. O actual dirigente faz um balanço positivo destes dois mandatos na Associação Académica, apesar de considerar, por vezes, que esteve numa posição «ingrata». O presidente acredita ainda que, até ao final do mandato, «todas as dívidas contraídas no primeiro ano» serão pagas. No entanto, Sérgio Pinto não adiantou valores. Entretanto, a AAG realizou ontem uma Assembleia Geral de Alunos (AGA) onde foram debatidos assuntos que o dirigente considera «graves». É o caso do fecho, aos domingos, da cantina II do Instituto Politécnico da Guarda, tendo-se manifestado igualmente contra o aumento das propinas em 50 euros, ocorrido no início do ano lectivo. Até porque a presidência do IPG «comprometeu-se a não subir o valor das propinas durante dois anos», recordou. Outro dos assuntos em destaque terá sido o processo de Bolonha, a que apenas a ESTG aderiu. Sérgio Pinto também não esqueceu a polémica da presidência do Instituto, um caso que considera «mal resolvido» e que é «prejudicial para a imagem da instituição», pelo que a direcção da AAG está «fracamente descontente» com essa situação. O dirigente garantiu ainda que os estudantes poderão sair à rua se essa for a decisão da AGA. As eleições para os órgãos sociais da associação académica realizam-se em Dezembro, conhecendo-se actualmente duas listas, lideradas por Rodrigo Gonçalves e Marco Loureiro. A direcção cessante mantém-se em funções até 20 de Janeiro.

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