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Seis perguntas aos candidatos: Mêda e Foz Côa

Emílio Mesquita, candidato à câmara de Foz Côa pelo PS

1 – A forte aposta é no turismo, através da criação de uma agência para investimento que terá como principal actividade desenvolver projectos para este sector e procurar investidores. Temos uma aposta a nível social, que passa fixação de pessoas no concelho, em especial jovens. Vamos apostar no apoio à habitação, bolsas de estudo, à constituição de empresas e novas tecnologias, o que também irá contribuir para desenvolver o turismo. Vamos ter uma preocupação com o meio ambiente, nomeadamente a limpeza no concelho e dar uma componente de apoio ao urbanismo – na arquitectura com uma visão onde o betão apareça de forma menos chocante -, com uma integração paisagística e com espaços verdes, que é algo que falta em Foz Côa. Ao longo do mandato pretendemos que se desenvolva bastante o concelho, através da realização de actividades culturais e lúdicas ligadas aos nossos produtos. E esperamos no final do mandato inaugurar o Museu do Côa.

2 – Este é um concelho onde têm sido feitas obras um pouco desmedidas. Em Foz Côa falta gente e actividades. É um concelho um bocadinho abandonado, de onde as pessoas continuam a fugir. Do ponto de vista da dinamização há muitos problemas por resolver. Temos falta de infraestruturas, principalmente na aérea do turismo.

3- Vou tentar envolver ao máximo a sociedade civil e criar o máximo de coesão. Pretendo criar um concelho de opinião que envolverá as pessoas mais representativas do concelho, ao nível das instituições. É preciso uma mudança de mentalidade no concelho de modo a que as pessoas ganhem consciência e confiança para mudar a forma como participam nas actividades do concelho. Não queremos uma política de obras desgarradas e com pouco aproveitamento, como as que têm sido feitas. A nossa intenção é colocar Foz Côa no mapa através das potencialidades que o concelho oferece. A maior mudança será o envolvimento da juventude, o que já está a ser feito através das listas.

4 – Sempre demonstrei ser uma pessoa com uma formação mais abrangente. Tenho uma visão ampla dos problemas do concelho, dos desafios do mundo e sei o rumo que Foz Côa deve seguir. Tenho uma visão estratégica do concelho com uma politica articulada, desenvolvimento sustentável e objectivos a médio e longo prazo que se articulam para culminarem num fim diferente do que tem sido seguido.

5 – Fui candidato à quatro anos e perdi por 172 votos. Actualmente, tenho tido mais apoios e considero que existe uma grande diferença entre a situação de hoje e a que havia nas últimas eleições. Tenho recebido o dobro das manifestações de apoio.

6 – Se perder vou continuar a minha vida e a minha profissão, que exerço à 26 anos.

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