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Seis empresas “gazela” no distrito da Guarda em 2016

O número de empresas “gazela” no distrito da Guarda cresceu para seis em 2016, mais uma que no ano anterior, segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

O conceito, assumido internacionalmente, corresponde a empresas jovens e com elevados ritmos de crescimento, sustentados ao longo do tempo. São ainda «organizações inovadoras, capazes de se posicionarem de forma diferenciadora nos mercados, onde afirmam a sua competitividade e constroem sucesso a um ritmo acelerado, contribuindo fortemente para a criação de postos de trabalho», destaca a CCDRC, que identificou este tipo de empresas pelo quinto ano consecutivo.

No distrito da Guarda há duas empresas repetentes – as transportadoras Bigriver (Arrifana, Guarda) e Partidas & Chegadas (Guarda) – e outra que é distinguida há três anos consecutivos, a Olano – Logística de Frio (Guarda). Quem se estreia nesta listagem são a MuseuMECR (Seia), que gere o Museu do Pão, entre outros projetos, e a sociedade agrícola Seacampo (Vila Nova de Tazem, Gouveia). No distrito de Castelo Branco figuram apenas a Bring Focus Consulting (Castelo Branco), que trabalha na área da comunicação, e a Rica Granja (Proença-a-Nova), que se dedica à agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca.

Na região Centro as empresas “gazela” passaram de 57, em 2015, para 87, em 2016, o que representa um crescimento de 53 por cento. Para Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC, «estas empresas são especiais pelo emprego e pela riqueza que criam na região. Temos empresas de diversos setores, desde empresas de base tecnológica a pequenos negócios familiares». Em termos gerais, estas empresas empregavam 2.294 trabalhadores em 2015 e o seu volume de negócios cresceu 485 por cento entre 2012 e 2015, passando de 46 milhões de euros para 267 milhões de euros. Destas 87 empresas “gazela” na região Centro cerca de 47 por cento foram constituídas em 2011 (29 por cento) e 2012 (18 por cento). A CCDRC revela ainda que quase um terço destas empresas desenvolve as suas atividades na indústria transformadora e, em conjunto com as atividades do comércio e da construção (14,9 por cento em ambos os casos), representam cerca de 62 por cento das empresas “gazela” da região.

A Olano é distinguida há três anos consecutivos pela CCDRC

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