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Seis concorrentes à subconcessão Douro Interior

Futuro IP2 vai ligar Celorico da Beira a Valebenfeito, no concelho de Macedo de Cavaleiros

Seis consórcios apresentaram propostas para a subconcessão Douro Interior, que representa um investimento de 520 milhões de euros, anunciou o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, na passada sexta-feira.

Esta empreitada destina-se à concepção, construção, financiamento, manutenção e exploração, sem cobrança de portagem, de cinco lanços do IP2, entre Valebenfeito (Macedo de Cavaleiros) e Celorico da Beira (A25), e de três lanços do IC5, entre Murça e Miranda do Douro. A concessão integra também a exploração e manutenção, sem cobrança de portagem, do lanço do IP2 entre Macedo de Cavaleiros e Valebenfeito. Os seis consórcios que se apresentaram a concurso englobam 52 empresas. O Grupo Rodoviário Douro, liderado pela Iridium é o primeiro concorrente, num agrupamento que inclui a Desarrollo de Concessiones Viárias Uno, a Dragados, a Edifer, a Tecnovia e a Conduril. O segundo concorrente é o agrupamento Vianordeste, composto pela Eiffage, Novopca, Teodoro Gomes Alho, Obrecol, Manuel Rodrigues Gouveia, Appia e Societé Autoroutes.

Liderado pela Brisa, Estradas Douro Interior é o nome do terceiro concorrente, que integra a Bento Pedroso, a Teixeira Duarte, a Lena, a Zagope, a Alves Ribeiro, a Edivisa, a ODB e a Sicar. Estradas do Douro Interior, liderado pela Somague, é o quarto concorrente, agregando a MSF e a Itinere Infraestruturas. Já a Soares da Costa lidera a Auto-Estrada XXI, o quinto concorrente, que integra a FCC, a COBETAR, a Global Via, a Operália e o Mantenimiento de Infraestructuras. O sexto concorrente, AENOR – Douro Interior, é liderado pela Mota-Engil e integra o BES, a Esconcessões, a OPWAY, a Monteadriano, a Sociedade de Construções H.Hagen, a Alberto Martins de Mesquita e Filhos, a Empresa de Construções, a Amândio Carvalho e a Rosas Construções.

Destas seis propostas, explicou Paulo Campos, o Governo vai escolher as duas melhores para que dentro de dois meses o concurso entre na fase de negociação final, estando prevista a adjudicação para o terceiro trimestre deste ano. «Esta concessão, focalizada no interior, é um arco de desenvolvimento para um conjunto de municípios», afirmou o governante, sublinhando que a obra permitirá «assegurar a coesão territorial de concelhos com acessibilidades deficientes». Esta via beneficiará directamente cerca de 330 mil habitantes entre Alijó e Celorico da Beira.

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