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Seguro considera que Governo cria instabilidade antes de novo ano letivo

Candidato à liderança socialista afirmou que por “ausência de orientações claras”, o Governo está a criar “instabilidade” na preparação do novo ano letivo.

O candidato à liderança do PS António José Seguro acusou hoje o Governo de estar a criar “instabilidade nas escolas” por falta de orientações para o novo ano letivo.

“Hoje o Governo, por ausência de orientações claras, está a criar instabilidade na preparação da abertura desse ano escolar”, disse Seguro, em Bragança, num almoço com militantes, em que decidiu “chamar a atenção do Governo” para esta questão.

Para António José Seguro, “é a altura de o Governo decidir e dar orientações claras para a escola, nomeadamente no que diz respeito ao desenho curricular, se a disciplina da Área de Projeto se mantém, se há um ou dois professores na área do audiovisual, se vai haver fusão ou não de agrupamentos, e se vai proceder ao encerramento ou não das escolas com menos de 21 alunos”.

“O facto de não haver decisão sobre estas três questões que são essenciais perturba naturalmente os prazos para que as escolas possam dizer quais são as suas necessidades em termos dos próprios professores”, declarou.

Garantia de “oposição responsável”

Seguro lembrou que a “preparação da abertura do ano escolar diz respeito a milhões de portugueses: aos professores, à comunidade escolar, aos alunos, aos pais” e considerou que esta “chamada de atenção ao Governo” é um exemplo da “oposição responsável” que se propõe fazer, se for eleito secretário-geral do PS.

Esta é a expetativa do presidente da federação distrital de Bragança do partido, Mota Andrade, que apoia Seguro na sucessão de José Sócrates e espera “uma votação massiva” dos militantes desta região no candidato, que tem como adversário Francisco Assis.

Mota Andrade desafiou ainda Seguro a, se for eleito, realizar em Bragança a primeira reunião geral de militantes do PS. O candidato à liderança do PS escolheu a Educação como tema central do seu discurso no dia em que se soube que a média do exame de Matemática do Ensino Básico baixou este ano de 50 para 43%, a de Português cinco pontos percentuais para 51%, e a taxa de reprovação dos alunos.

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