A Segurança Social vai continuar a assegurar a gestão dos infantários “Bolinha de Neve”, na Covilhã, e do Tortosendo, depois de não ter havido acordo com a Santa Casa da Misericórdia covilhanense.
O provedor reuniu na semana passada, em Lisboa, com um vogal do Conselho de Administração do Instituto da Segurança Social (IGS) e com o diretor da Segurança Social de Castelo Branco, mas as negociações não tiveram sucesso. Pedro Paiva justificou que seria «um ato de suicídio aceitar as condições ruinosas apresentadas à Misericórdia», salientando que, com o prejuízo mensal do “Bolinha de Neve”, «que ronda os 40 mil euros, e sem apoio da tutela para enfrentar as despesas dos infantários, não podemos assumir um compromisso prejudicial».
O responsável acrescentou que seria positivo a Misericórdia assumir a gestão daqueles dois infantários, mas ressalvou que, nas circunstâncias propostas, a despesa face à receita é «muito elevada». Pedro Paiva espera que a tutela reconsidere a proposta da Misericórdia e não exclui a possibilidade de haver mais negociações: «Estamos sempre abertos a uma possível negociação e se a Segurança Social avançar nesse sentido o processo também recomeça», admitiu o provedor.
