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Segundo Festival da Tibornia decorreu no último fim-de-semana

Confraria prevê juntar feira sectorial do azeite no próximo ano

Bacalhau lascado e assado, regado com azeite novo quente e acompanhado com couve, batata e feijão foi uma das iguarias apresentadas na segunda edição do Festival da Tibórnia, levada a cabo pela Confraria do Azeite da Cova da Beira (CACB) em parceria com a Fundão Turismo.

A especialidade é do restaurante “O Mário”, que decidiu baptizá-la no ano passado como “Tibórnia da Amália”, numa referência à diva do fado. Além desta iguaria, que reaviva as tibórnias dos agricultores, “O Mário” apresentou ainda outros pratos neste festival, utilizando para tal duas qualidades diferentes de azeite da Cova da Beira e duas denominações de origem distintas, conforme estipula o regulamento. Para os seus pratos, o restaurante regional optou por usar o azeite “Cova da Beira”, da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores do Fundão, e o “Azeite Português”, da LOCA – Lagar Oleícola do Cruzamento de Alcaria. Apesar de achar a iniciativa «louvável», Carlos Daniel Alves lamenta apenas que o certame não tenha tido a mesma projecção que em 2004. «Ficou muito aquém. No ano passado, sentimos a presença de turistas de Lisboa, que vinham propositadamente para o festival e este ano não tivemos a mesma sensação», refere.

Para além deste, o festival envolveu ainda mais 13 restaurantes. “A Cereja”, “As Tílias”, “Cantinho dos Grelhados”, “Gardunha”, “Hermínia”, “Marisqueira Bocage”, “O Alambique de Ouro”, “O Beiral”, “O Eclipse”, “O Mário’s”, “O Panças”, “O Parque” e o “Papo d’Anjo” também contribuíram para a divulgação da tibórnia – prática tradicional levada a cabo nos lagares – e a promoção do azeite da Cova da Beira. Para o próximo ano, a Confraria pretende dar mais visibilidade ao evento, pelo que conta dinamizar uma feira sectorial do azeite.

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