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Sarmento ainda não recebeu demissão da concelhia da Guarda do PSD

A Concelhia do PSD da Guarda demitiu-se em bloco como forma de protesto contra a escolha de Álvaro Amaro para candidato à Câmara. A decisão foi tomada na passada quarta-feira, com duas abstenções.

A secção liderada por Manuel Rodrigues voltou a reafirmar que o presidente da concelhia foi o nome proposto, por unanimidade, à Distrital, que não o validou, e que não apoia outro cabeça-de-lista «de fora do concelho». Confrontado por O INTERIOR, Álvaro Amaro escusou-se a comentar o sucedido, alegando que «o partido ainda não se pronunciou formalmente sobre a posição da concelhia e não vou ser eu a fazê-lo». Quem também não quis falar foi Manuel Rodrigues, que ainda considerou que o surgimento de uma candidatura independente à Câmara «não era um assunto na ordem do dia». Por sua vez, Júlio Sarmento disse desconhecer «se houve ou não» demissão da concelhia guardense. «Oficialmente, não houve nenhuma comunicação, o que sei foi o que li nos jornais e no Facebook», comentou o presidente da Distrital, que, apesar disso, se diz «surpreendido» com a decisão de Manuel Rodrigues.

«O presidente da concelhia apoiou o candidato derrotado à Distrital e perdeu inclusive na sua secção, pelo que sabia que competência da escolha do candidato seria da Distrital», acrescentou. O líder social-democrata considerou que o processo decorreu com «grande transparência», recordando que os nomes de Álvaro Amaro e Manuel Rodrigues foram enviados para Lisboa. «O partido pôs os dois em sondagem, com igual tratamento, e decidiu em função dos resultados», afirmou Júlio Sarmento.

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