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Sapadores chilenos deixaram ontem morgue da Guarda

Atraso na transladação para o Chile deveu-se às dificuldades de identificação dos corpos

Os corpos dos cinco sapadores chilenos, que perderam a vida no incêndio florestal de Famalicão da Serra, a 9 de Julho, deverão ter sido transladados ontem para o seu país natal. Os féretros deverão ter saído do Instituto de Medicina Legal da Guarda apenas na terça-feira à noite, rumando a Lisboa de onde saíram ontem de manhã.

Um atraso que se deveu essencialmente às dificuldades de identificação dos corpos, visto que estavam completamente carbonizados. Uma situação que obrigou as instituições de saúde chilenas a recolher ADN junto das famílias das vítimas para se conseguir cruzar esses dados com a recolha que já tinha sido feita no gabinete médico-legal da Guarda, onde estavam desde 9 de Julho. «O grande problema foi fazer a identificação dos corpos. Só depois disso é que se podem entregar às famílias», disse o médico Matias Coelho, director do gabinete de Medicina Legal da Guarda, acrescentando que, na sua opinião, este foi um atraso «relativamente curto» tendo em conta o estado dos cadáveres. Os cinco sapadores florestais chilenos pertenciam à equipa helitransportada da Afolceca e perderam a vida quando se encontravam a combater o fogo de Famalicão. A acompanhá-los estava um jovem voluntário da localidade, Sérgio Rocha, que também faleceu.

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