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Sabugal tem primeiro Centro de Tratamento de Resíduos da região

Investimento de um milhão de euros vai dar especial resposta aos 13 concelhos que integram a AMCB

Desde sábado que o Sabugal dispõe do primeiro Centro de Recolha e Tratamento de Resíduos de Construção e Demolição da CIRVA, empresa do Grupo Tecnovia que pretende implementar uma rede de centros integrados de reciclagem e valorização ambiental. Situado junto à Zona Rural Prioritária de Localização Empresarial do Alto do Espinhal, cuja inauguração, prevista para o mesmo dia, foi adiada por ser vésperas de eleições, o CIRVA da Cova da Beira custou um milhão de euros.

Fruto de uma parceria estabelecida com a Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), a unidade vai dar especial resposta aos resíduos provenientes dos 13 municípios que integram aquele organismo, embora também possa receber de outras autarquias e empresas. José Manuel Biscaia salientou que este é o primeiro CIRVA do país «que cumpre a legislação» e que vem garantir um «“apport” de qualidade ao concelho do Sabugal e à área da AMCB». Elogiando esta «nova formulação de se ver o ambiente», o presidente da AMCB garantiu que o CIRVA «é da maior importância» e ajudará a acabar com a «praga» dos resíduos que as pessoas «insistem» em depositar à beira das estradas. Também o vice-presidente da Câmara do Sabugal enalteceu o facto deste equipamento «criar riqueza e alguns postos de trabalho, de que bem necessitados estamos», sublinhou Manuel Corte.

Por parte da CIRVA, Nuno Santos explicou que o processo começou há dois anos e manifestou vontade que esta parceria seja «duradoura», garantindo que a empresa se compromete, «em colaboração com as autarquias», a recolher os resíduos das suas obras públicas. Para tal, haverá em cada concelho um local de deposição de resíduos que depois serão recolhidos por nós», sendo que para trabalhar nos resíduos das demolições foram criados quatro postos de trabalho. O responsável salientou que quem entregar o material previamente triado pagará «muito menos» por cada tonelada entregue. De resto, os preços variam consoante o tipo de resíduos, por exemplo, cada tonelada de inertes custará entre 23 e 25 euros. Além de aproveitar e transformar este material, o CIRVA da Cova da Beira também pode receber biomassa para posterior trituração, transformação e reutilização. O investimento total rondou o milhão de euros, incluindo a construção, equipamentos de tratamento, transporte e recolha. A empresa tem capacidade para receber 30 mil toneladas de resíduos no seu primeiro ano de funcionamento.

Ricardo Cordeiro CIRVA vai ajudar a acabar com a «praga» dos resíduos nas bermas das estradas

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