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Sabugal puxa pela sua diáspora

Presidente da CCDRC, secretário de Estado da Cultura e presidente do Turismo do Centro participam no sábado, em Lisboa, no primeiro encontro da Rede Sabugal Primus

O secretário de Estado da Cultura Jorge Barreto – cujo pai foi advogado e notário no Sabugal, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) Ana Abrunhosa e o presidente do Turismo do Centro de Portugal Pedro Machado são os oradores do primeiro encontro da diáspora sabugalense. O tema será “Desafios e Oportunidades”.

A sessão realiza-se sábado de manhã no auditório do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), em Lisboa, onde o presidente do município António Robalo dará a conhecer os objetivos da Rede Sabugal Primus. A autarquia, que dinamiza este encontro, espera juntar na capital entre 100 a 150 pessoas. Este projeto preconizado pelo Plano Estratégico do concelho raiano aposta na sensibilização dos que partiram para investirem no Sabugal ou divulgarem as potencialidades dos seus produtos locais, além de reforçar a sua autoestima e ligações às origens. Para isso, estes encontros deverão servir para «definir estratégias de visibilidade do concelho, dos seus produtos e saberes, de atração de turismo, investimento e residentes», refere o Plano Estratégico, que não descarta a possibilidade da Rede Sabugal Primus se poder constituir como estrutura associativa, com respetivos órgãos de gestão e um Conselho Consultivo.

Depois de Lisboa, seguem-se Paris, a 23 de maio, e o Sabugal, a 8 de agosto. «Trata-se de criar uma rede de amigos e naturais do município cuja missão será divulgar a sua terra no seio das comunidades onde residem e trabalham, mas também envolvê-los no seu desenvolvimento e, quiçá, esperar que possam trazer mais-valias empresariais, culturais e sociais para este território», afirmou recentemente António Robalo a O INTERIOR. O autarca não esconde que o objetivo é formar «um lóbi sabugalense» de grandes dimensões, até porque «há milhares de conterrâneos nossos espalhados pelo país e pelo mundo». Destas pessoas, o autarca espera conseguir «envolver e fazer regressar gente que saiu do concelho e que nunca mais cá voltou».

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