O Sabugal foi ganhar a Pinhel por três golos sem resposta e continua a um ponto do Sporting da Mêda, o atual líder do Distrital da Guarda.
Apesar de jogarem em casa, os locais não tinham tarefa fácil e mais difícil se tornou dada a ausência de Celso e Thomas, duas pedras influentes no xadrez, que se lesionaram mutuamente no treino de sexta-feira, tendo sido suturados no sobrolho. Quem se deslocou ao Astolfo da Costa não assistiu a um bom jogo de futebol, já que a bola viajou muito pelo ar e estava constantemente a sair, o que tirou ritmo ao encontro e limitou as jogadas de perigo. Apesar disso, o Pinhel dispôs de duas ocasiões para inaugurar o marcador, mas os avançados, com a baliza à mercê, acabaram por desperdiçar. E como diz o velho ditado, “quem não marca, arrisca-se a sofrer”, os homens da “cidade- falcão” viram o Sabugal abrir o ativo aos 35’, por Sérgio.
O Pinhel partiu então à procura do prejuízo, só que o cariz do encontro pouco se alterou. Pior, ao cair do pano da primeira parte, Manata aumentou a vantagem para os visitantes, num golo em que o guarda-redes Gaspar não ficou isento de culpas, já que deixou passar a bola na sua zona de jurisdição. De regresso para a etapa complementar, o panorama não se alterou e o futebol praticado continuou a ser pobre. Foi novamente o Pinhel que teve oportunidade de marcar, mas a falta de pontaria continuou. Fred viu ainda a bola tirar tinta ao poste esquerdo num remate de Nelo, que surgiu isolado, e de outra vez embateu na trave. Numa altura em que o Sabugal já geria a vantagem, em tempo de compensação, Dias aumentou o resultado para 3-0, após Manata ter tido tempo para tudo na área pinhelense.
Com esta vitória, o Sabugal não deixou fugir o Sporting da Mêda e os Pinhelenses viram as coisas tornarem-se mais difíceis para uma possível manutenção. O trio de arbitragem, liderado por Sérgio Guelho, esteve ao nível do futebol praticado, tendo realizado um trabalho medíocre.
Fernando Araújo/Rádio Elmo
