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Rui Ventura considera que «não são tempos para jogos políticos»

Deputados João Prata e Ângela Guerra integram lista do presidente da Câmara de Pinhel à liderança da Distrital do PSD da Guarda

«Tem de ser escolhida uma equipa que seja capaz de olhar para as pessoas e não para as clientelas». O aviso foi feito por Rui Ventura que apresentou na última segunda-feira a sua candidatura à presidência da Distrital do PSD da Guarda sob o lema

“Distrito da Guarda acima de tudo”. O presidente da Câmara de Pinhel deverá ter como adversário o deputado Carlos Peixoto, que vê os outros dois representantes do distrito na Assembleia da República ocuparem cargos de relevo na lista oposta.

João Prata surge como candidato a vice-presidente juntamente com o senense Albano Figueiredo, enquanto Ângela Guerra aparece como candidata a presidente do Conselho de Jurisdição. O candidato a presidente da Assembleia Distrital é José Manuel Biscaia, presidente da Câmara de Manteigas, e António Caetano, de Celorico da Beira, a vice-presidente. No discurso que realizou perante os militantes, Rui Ventura considerou o dia 10 deste mês, data das eleições, «muito importante para o PSD no distrito e para os seus militantes», uma vez que irão a votos «duas equipas e dois projetos políticos totalmente diferentes»: «Por um lado, na lista adversária o condicionalismo para o futuro do outro (o nosso) da liberdade de atuação dos militantes e suas secções». O candidato defendeu várias vezes que a «opinião dos militantes» tem de ser ouvida «porque até aqui não tem sido tida nem achada», reforçando que o PSD no distrito «não tem respeitado as estruturas concelhias». Rui Ventura lidera uma candidatura que «com coragem e determinação quer mudar o PSD no distrito» e que se candidata «em nome de uma política partidária feita com honestidade, transparência e competência», considerando «fundamental rejuvenescer e inovar o partido, acabando com as más práticas». O autarca sustenta que «chegou o momento de construirmos um PSD das bases para que este PSD tenha uma projeção nacional», assegurando que «não são tempos para jogos políticos, nem para interesses pessoais», que «é preciso refrescar com a experiência necessária para liderar» e que a sua candidatura «não é de vida ou de morte» nem de «sobrevivência política».

Rui Ventura afirmou ser «importante não utilizar os militantes e as secções só quando são necessários para os votos», sendo «preciso envolvê-los no dia-a-dia do partido e para isso é necessário ter uma forma diferente de atuação». O candidato assegurou contar com «todos os militantes, porque cada militante corresponde a um voto e ninguém neste partido é dono do voto dos outros», uma mensagem que reforçou no final em declarações aos jornalistas: «Ninguém é dono do voto dos militantes e quem julgar que o é está enganado», reforçou, pedindo que haja «transparência» no ato eleitoral. O candidato afirmou contar com «todos os militantes» e garantiu ter votos «em todas as concelhias».

Os cerca de 3.700 militantes inscritos têm até hoje para regularizar o pagamento de quotas e poderem votar.

Ricardo Cordeiro Rui Ventura sustentou que a sua candidatura «não é de vida ou de morte»

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