A primeira fase das obras de requalificação e ampliação do Hospital da Guarda continua a decorrer a bom ritmo e a cumprir o cronograma dos trabalhos. Na última sexta-feira, numa visita efectuada à empreitada, que representa um investimento de cerca de 45 milhões de euros, o secretário de Estado da Saúde anunciou que «dentro em breve» haverá decisões sobre o arranque da segunda fase para a remodelação dos edifícios mais antigos.
Óscar Gaspar integrou uma comitiva alargada que visitou o estaleiro no âmbito das comemorações do Dia da Europa. Com ele vieram o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Alfredo Marques, bem como o secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento, Fernando Medina. Para o representante do Ministério da Saúde, «é óbvio e notório que esta é uma obra notável», uma vez que «cumpre todos os cronogramas estabelecidos» e está «em condições a ser inaugurada daqui a um ano». O governante considerou ainda que a Guarda vai ficar com um hospital «mais moderno e mais cómodo para os cidadãos». Aos jornalistas, Óscar Gaspar sublinhou que o bom andamento dos trabalhos é «um motivo de satisfação para todos ver que o dinheiro está a ser bem aplicado».
Relativamente ao arranque da segunda fase da empreitada, o secretário de Estado foi parco em palavras: «O que posso dizer é que dentro em breve teremos decisões sobre essa questão», salientou. Também o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda está confiante quanto à conclusão dos trabalhos em Junho de 2011. Relativamente à segunda fase, Fernando Girão indicou que «está em estudo» e que ainda não tem conhecimento de quando avançará, estando a ser «equacionado». O responsável salientou que a situação «só se coloca daqui a um ano», pois «não se pode deixar de prestar cuidados assistenciais», sendo necessário «um prazo de 30 a 60 dias para poder fazer as mudanças».
Por sua vez, o presidente da Câmara da Guarda mostrou-se «absolutamente tranquilo» sobre a total remodelação da unidade: «Não tenho dúvidas de que vai ser uma realidade», até porque a Guarda «sempre foi a cidade da Saúde e continuará a ser uma cidade de referência nesta área que nos é cara a todos». O novo edifício tem uma área dedicada a serviços hospitalares superior a 22 mil metros quadrados, a que se somam perto de 3.500 metros quadrados e mais de 20 mil de estacionamento coberto.
Ricardo Cordeiro 
