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Reprogramação da empreitada custará menos de metade do previsto

A reprogramação da segunda fase da requalificação e ampliação do Hospital Sousa Martins foi apresentada em junho e implica a redução da área a intervencionar e menos investimento.

Conforme noticiou O INTERIOR na edição de 7 de junho, a segunda fase vai multiplicar-se em mais três e custará cerca de menos de metade do inicialmente previsto, uma vez que a área a intervencionar será consideravelmente menor. Na altura, Ana Manso, que presidia ao CA, terá deixado claro que considerava prioritárias as três primeiras fases: a abertura do novo pavilhão, a adaptação do edifício onde funcionam atualmente as Urgências, Consultas Externas, Cirurgia, Imagiologia e Ortopedia, bem como a requalificação da ala esquerda do pavilhão central, mais antigo. O restante – ala direita deste edifício e recuperação dos pavilhões centenários do antigo sanatório – ficariam para mais tarde, nas quarta e quinta fases, sendo, por isso, menos prioritários. Esta opção implicaria reduzir o investimento total inicialmente previsto de 124 milhões (19 dos quais para equipamento) para 58 milhões de euros, ou seja, um corte superior a 50 por cento.

O problema é que só a primeira fase custará cerca de 52 milhões, pelo que sobram cerca de seis milhões para o resto quando estavam previstos – e foram adjudicados – cerca de 60 milhões em obra ao consórcio. Numa apresentação da reprogramação a autarcas do distrito, Ana Manso terá mesmo revelado que estas novas fases não estavam adjudicadas e, pior, alegou que os seus antecessores na ULS terão adjudicado a primeira e segunda fases da obra ao consórcio Hagen/Edifer – o mesmo da primeira fase – «sem haver despacho superior para tal», dando a entender que os concursos públicos teriam sido realizados «sem autorização nem financiamento assegurado». A administradora referiu também que a empreitada «não teve visto do Tribunal de Contas».

Reprogramação da empreitada custará menos de
        metade do previsto

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