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Relação agrava pena a carteiro que ateou vários fogos

Trancoso

O Tribunal da Relação de Coimbra (TRC) agravou em três anos a pena de prisão aplicada a um carteiro que ateou vários fogos, em 2013, quando fazia o giro para entregar a correspondência pelas aldeias do concelho de Trancoso.

O acórdão do TRC, divulgado pela agência Lusa, refere que a pena de nove anos e meio de prisão afigura-se «adequada e proporcional à severidade dos factos e à culpa do seu agente». O arguido tinha sido condenado na primeira instância a uma pena única de seis anos e meio de prisão, em cúmulo jurídico, por cinco crimes de incêndio florestal, cinco de dano e três de ofensa à integridade física qualificada.

Um dos incêndios assumiu especial gravidade e ocorreu em 21 de agosto de 2013, na localidade de Moreira de Rei. O fogo devastou uma parte muito considerável da mancha florestal e propriedades agrícolas, consumindo um total de 1.306 hectares de vegetação, seis residências, cinco das quais desabitadas, 53 casas de arrumos/armazéns, máquinas, alfaias agrícolas e vários animais de exploração agropecuária. As chamas originaram ainda a explosão de botijas de gás, tendo provocado ferimentos em três bombeiros. O suspeito ateou mais quatro incêndios, na mesma zona, entre 3 e 18 de agosto de 2016, que consumiram cerca de seis hectares de vegetação.

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