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Reabilitação da linha Pocinho-Barca d’Alva «é para avançar»

Ministério das Obras Públicas assegura que acordo de Setembro de 2009 continua na ordem do dia

O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações reitera que a reabilitação da linha férrea entre o Pocinho (Vila Nova de Foz Côa) e Barca d’Alva (Figueira de Castelo Rodrigo) «é para avançar».

Segundo o jornal “Público”, o protocolo celebrado com cinco instituições públicas em Setembro passado mantém-se na ordem do dia, até porque, «recentemente, Ricardo Magalhães, chefe da Estrutura de Missão do Douro, deslocou-se a este ministério para reuniões com a Secretaria de Estado dos Transportes para análise da situação», noticiou o diário, citando fonte ministerial. Entretanto, a Estrutura de Missão do Douro ficou de remeter àquela Secretaria de Estado dados sobre os impactos da linha férrea Pocinho-Barca de Alva para a realização de estudos posteriores. «A Refer já tem em curso trabalhos de intervenção na zona definida e a CP está a preparar um concurso de subconcessão, tal como estava acordado», acrescenta a mesma fonte. Comprometeram-se a reabilitar aquela linha férrea, desactivada desde o início dos anos 80, a REFER (Rede Ferroviária Nacional), a CP, o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e Estrutura de Missão do Douro.

O documento foi homologado pela então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Segundo o acordo, a REFER devia investir 25 milhões de euros na recuperação do troço, que poderá ser aberto à circulação de passageiros e mercadorias numa segunda fase. As obras de reabilitação prevêem que os comboios possam atingir os 80 quilómetros por hora, mais 50 do que antes, numa intervenção ao longo de 28 quilómetros, que contará com financiamento comunitário. Cabe depois à CP encontrar o modelo de gestão a ser implementado, que deverá passar pelo lançamento de um concurso público internacional para a entrega a privados da exploração turística da linha.

Troço ferroviário foi desactivado no início da década de 80

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