Sérgio Machado tomou posse, na quinta-feira, como presidente da direção da Associação Académica da Guarda (AAG), depois de ter sido eleito no dia 24 de outubro. A lista encabeçada pelo aluno do terceiro ano de Comunicação e Relações Públicas não teve oposição, vencendo com 96,3 por cento dos votos, o que corresponde a 697 do total de 724 votantes.
O presidente recém-eleito prometeu um «novo ciclo, novas ideias e projetos», salvaguardando que «o trabalho deixado não merece ser esquecido», numa referência aos mandatos de Diogo Seco e Marco Loureiro. «Queremos defender o máximo possível esta associação», salientou Sérgio Machado, apontando para que «as boas relações institucionais com o IPG se mantenham». Ainda assim, o estudante considera que «nunca foi tão importante como hoje que o poder político esteja unido em torno da instituição». Entre os objetivos da AAG estão o desenvolvimento de parcerias e o reforço do apoio aos mais carenciados, bem como a «abertura das cantinas ao fim de semana», uma vontade “deixada” pela direção anterior. A Semana Académica e a Semana do Caloiro vão continuar a ser uma aposta, tendo em «atenção a conjuntura atual, não caindo em tentação», vincou Sérgio Machado, que deixou um alerta: «Há serviços que não podem fechar, como a cantina, o bar e a biblioteca», referiu.
Por seu lado, Diogo Seco, que assumiu as funções de presidente durante quase dois anos, deixou o cargo com uma preocupação: «Até quando durará o Instituto Politécnico na cidade?», indagou. «Saio de cabeça erguida, pois as contas estão saudáveis e não deixei dívidas», declarou o ex-dirigente, considerando que «foram alcançados todos os objetivos». Já o presidente do IPG destacou a importância de «tentarmos encontrar soluções em conjunto», apelando para que os alunos da instituição sejam «ativos, interventivos, reivindicados e coloquem os seus problemas». Numa sessão que serviu para lembrar os 25 anos do AAG, Constantino Rei manifestou o desejo de a ver celebrar as “bodas de ouro”: «Se esta associação comemorar mais 25 anos é prova que continua viva e forte», sublinhou.
Por sua vez, Nuno Pereira, reeleito presidente da Assembleia Geral, realçou que «a falta de verbas já se sente desde as últimas eleições», ressalvando que «estou certo que as entidades serão capazes de defender os interesses do IPG na possível união com a UBI». Márcio Moreira tornou-se o segundo membro honorário da AAG, após Marco Loureiro, decisão votada por maioria absoluta na assembleia anterior.
Sara Quelhas 
