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Queiroz e Venâncio candidatos ao Conselho Geral da UBI

Vice-reitor e professor catedrático de Sociologia vão a votos a 6 de Novembro

João Queiroz e José Carlos Venâncio lideram as duas listas candidatas ao Conselho Geral da Universidade da Beira Interior no que toca a professores e investigadores. As eleições, que colocam frente-a-frente o actual vice-reitor de Santos Silva e o professor catedrático do Departamento de Sociologia, estão agendadas para 6 de Novembro. É este novo organismo, saído do novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES), que vai eleger o próximo reitor.

É composto por 15 representantes dos professores e investigadores, cinco dos estudantes e um do pessoal não docente e não investigador. Posteriormente, estes 21 elementos vão proceder à cooptação de oito membros externos à UBI para completar todos os lugares previstos no Conselho Geral, sendo que desses sairá o presidente. Cada lista vai eleger um conjunto de elementos que resulta da aplicação do método de Hondt aos resultados finais apurados. Os aspectos programáticos da Lista A, liderada por João Queiroz, defendem que para a escolha dos membros externos à UBI será apoiada uma «lista de individualidades a cooptar com origem em empresas e instituições inovadoras, de âmbito nacional e internacional, bem como de eminentes personalidades nacionais das humanidades e das artes». Esta lista congrega professores «das diversas faculdades e muitos departamentos, com experiência nas actividades principais do docente universitário (ensino e investigação), mas também com experiência na administração dos mais diversos níveis da Universidade».

Os seus elementos reconhecem «o caminho de sucessos que a UBI experimentou nos últimos anos», mas querem «contribuir para a sua consolidação» e para, «através de soluções inovadoras, gerar novas e melhores respostas aos incontornáveis desafios que se colocam no ensino superior, particularmente em termos de qualificação e internacionalização». Esta lista assume «dois compromissos fundamentais para o futuro da UBI», um relacionado com a «qualidade dos programas de ensino e investigação, alicerçado nos processos de acreditação e avaliação, nacionais e internacionais, e na sua discussão interna». Em segundo lugar, «a valorização do docente, como elemento crucial das actividades de ensino e investigação. Deste modo, é «crucial a consolidação das diferentes áreas do saber, em resposta aos desafios colocados pelo Processo de Bolonha», defendendo ser «essencial o reforço das estruturas de investigação», bem como «a qualidade dos serviços de apoio à docência e à investigação».

Por seu turno, a lista B, encabeçada por José Carlos Venâncio, considera que a escolha dos representantes no Conselho Geral deverá recair «preferencialmente sobre aqueles que os demais professores e investigadores reconheçam como um garante de estabilidade, integridade, competência e dedicação». Esta lista «assume o compromisso de agir de forma diligente para que a escolha do futuro reitor recaia sobre aquele cujo perfil e programa mais se adeqúe às necessidades e objectivos resultantes da aglutinação de interesses, vontades, saberes e dedicação de todos os que nela trabalham, estudam e investigam». A declaração de princípios desta lista realça que a UBI «desempenhou e desempenha, ainda, um papel importante no desenvolvimento da região», daí que os membros desta lista assegurem que irão «contribuir activamente para que a evolução multifacetada da UBI, à escala nacional e internacional, nas vertentes Ensino, Investigação e Prestação de Serviços à comunidade, continue a ser uma prioridade da próxima gestão universitária». Assim, as linhas programáticas da futura administração da UBI «deverão ter em conta todo o valioso património» da universidade, «mas também os novos desafios e exigências que se colocam às Universidades, como consequência de um ambiente mundial de grande competitividade e rápidas mutações». É considerado que «o quadro dos princípios da gestão universitária recentemente introduzido procura contribuir para responder a estes desafios, mas é também em si um grande desafio para as instituições, pelo que somos favoráveis à sua aplicação de forma ponderada, equilibrada e faseada», reforçam.

Ricardo Cordeiro

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