Os Bombeiros Voluntários de Loriga, concelho de Seia, vão promover peditórios para reunir verbas que permitam comparticipar as obras do novo quartel que começou a ser construído depois de uma espera de 24 anos. Em declarações à Agência Lusa, o presidente da direcção dos Bombeiros de Loriga, António Conde, indicou que o projecto, desejado desde a criação da Associação Humanitária, a 16 de Abril de 1982, tem um prazo de construção de 16 meses e custa 735 mil euros. O Ministério da Administração Interna comparticipa a sua construção em 417 mil euros, ficando o restante a cargo da Associação. «Não temos a verba total, mas já temos um pé-de- meia, porque já nos estávamos a preparar para isto há muitos anos», afirmou António Conde. De acordo com o dirigente, a Associação tem «um princípio de acordo com a Câmara Municipal de Seia e vamos promover peditórios e outras iniciativas regionais e locais para obter fundos», afirmou, admitindo também o recurso aos emigrantes naturais da localidade e a empréstimos bancários. As terraplanagens e a montagem dos estaleiros onde o quartel vai ser edificado iniciaram-se na semana passada e já nada fará parar «a concretização de um sonho que acompanha a nossa curta história». A corporação ocupa actualmente o espaço do Mercado Municipal, cedido pela autarquia local em 1995, após uma passagem por um barracão em madeira que foi a sua sede inicial. O quartel está a ser construído num terreno que foi expropriado pela autarquia de Seia, situado numa zona de fácil acesso para a entrada e saída de viaturas de emergência. A corporação de Loriga possui 60 voluntários, uma brigada de montanha composta por cinco elementos e 20 viaturas.