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Qualidade, inovação e empregabilidade

Politécnico da Guarda

A ligação com as empresas, a transferência de conhecimento e a potencialização da empregabilidade e capacitação produtiva constituem eixos estratégicos do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), como nos afirmou o seu Presidente, Constantino Rei.

Questionado sobre o papel do IPG na valorização da região, formação e criação de competitividade, Constantino Rei referiu-nos que este Instituto “tem procurado, no âmbito da sua missão institucional, promover estratégias e ações que qualifiquem os recursos humanos, através dos seus diversos ciclos de formação superior (Licenciaturas e Mestrados) e dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTESP), capacitando a região para atrair mais empresas e simultaneamente fomentado o empreendedorismo.”

De acordo com o Presidente do IPG, tem sido promovido um conjunto diverso de formações “desde as Tecnologias e Gestão passando pela Educação, Comunicação e Desporto, à Saúde e Turismo, que tem permitindo qualificar recursos em áreas estratégicas, promovendo formação superior nos alunos desta região e atraído alunos de outras regiões e países, cujo seus impacto é muito significativo para a economia local.”

Constantino Rei acrescentou que na atualidade têm sido promovidos ligações internacionais “que tem privilegiado os países da lusofonia e a vinda de estudantes para a região onde tem contribuído para atenuar a redução de ativos profissionais e estimular a economia.

A internacionalização tem pautado a nossa atuação, permitindo que os nossos alunos possam estudar fora do país em mais de 140 Instituições de ensino superior repartidas por mais de 60 países nos diversos continentes.”

O Presidente do Politécnico da Guarda sublinha que a internacionalização e a mobilidade são “um dos aspetos relevantes do investimento institucional e que permite não só frequentar ciclos de estudos no estrangeiro, como ter atualmente mais de 250 alunos internacionais a frequentar os nossos cursos”.

Por outro lado, o IPG tem promovido a ligação com as empresas e a transferência de conhecimento, de modo a “alargar soluções e produtos, potenciado a empregabilidade e capacitação produtiva, com uma preocupação na formação aplicada que constitua verdadeira mais-valia para os empregadores.” Neste contexto, têm sido desenvolvidas formações para e com as empresas da região, nomeadamente a Altran, a PT e a Coficab, entre outras, “de forma a qualificar recursos para as necessidades e especificidades sentidas, quer do ponto de vista tecnológicos, idiomas ou competências específicas”.

O Instituto Politécnico da Guarda tem vindo a integrar diversos projetos e ações, nacionais e internacionais, que visam criar bases e estratégias para a qualificação da região e o desenvolvimento de processos impulsionadores de criação de empresas, bem como de valorização de recursos que estimulem a iniciativa empresarial, potenciando novos negócios e a possibilidades de jovens se localizarem na região. “De referir a existência de um espaço de instalação de empreendedores no IPG, com o apoio da instituição, em termos de estrutura física, tecnológica e desenvolvimento de negócio, apoiando as ideias e a consolidação dos negócios apresentados, bem como a colaboração em processos similares com IES congéneres de Espanha e Países Lusófonos, fortalecendo a cooperação, a mobilidade e a prestação de serviços, com a direta colaboração dos alunos.” Acentuou o Presidente do IPG que lembrou, igualmente, a “participação alargada em projetos transfronteiriços com a produção de relatórios para projetos de desenvolvimento regional, com estratégias e planos de ação para a inversão da desestruturação económica e social, articulando saberes e cooperações com as universidades espanholas e empresários”.

O conjunto de laboratórios existentes, os meios tecnológicos detidos e um corpo de professores e investigadores altamente qualificados, permitem promover no IPG investigação aplicada, gerar soluções ou melhoria de processos, bem como o desenvolvimento de avaliações, análises e testes, solicitados a nível nacional e internacional. “São exemplos destas colaborações – referiu-nos Constantino Rei – as avaliações e testes a desportistas de alta competição, o desenvolvimento de programas formativos especializados, a oferta de curso de idiomas aplicados, os laboratórios de análises de aguas, ar e solo, de geotecnia e hidrologia, do ruido e climatização, a prototipagem, o Fablab, o Centro de Inovação na área saúde e biotecnologia, o Observatórios do Turismo e o apoios e colaborações na área da hotelaria e Restauração.”

Desta colaboração, com a intervenção direta dos estudantes, tem-se incrementado estágios e colaborações os quais se traduzem em maiores facilidades de integração dos estudantes no mercado de trabalho, fomentando a elevada empregabilidade dos diplomados pelo Instituto Politécnico da Guarda.

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