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Quadros técnicos do IPG reforçam ligações ERASMUS

A mobilidade ERASMUS tem também envolvido, sobretudo nos últimos anos, um considerável número de funcionários. Uma realidade que acentua o aumento de relações entre o IPG e outras instituições.

Recentemente algumas funcionárias do IPG estiveram em ações de mobilidade ERASMUS realizadas em Sofia (Bulgária) e em Parma (Itália).

Rosa Reis esteve, no período de 24 a 28 de junho e no âmbito do Programa Erasmus, staff mobility, na Academia Nacional de Desporto/Vassil Levsky, localizada em Sófia, na Bulgária.

“É a única instituição de ensino superior búlgara inteiramente na área do Desporto, sendo certo que em outras instituições existem departamentos de desporto”, disse-nos esta técnica superior do Politécnico da Guarda.

“É um centro de excelência, constituída por três faculdades, muito prestigiada, nomeadamente no que concerne a formação de treinadores de futebol, tendo inclusive a UEFA certificado a sua formação. Acrescentou-nos.

Outra colega, Celeste Lucas, que esteve, no mesmo período naquela academia búlgara, destacou-nos “o elevado nível de especialização, as ótimas condições para a prática e treino desportivo, o elevado número de eventos de nível internacional que a NSA acolhe”.

A título de curiosidade contou-nos que no período de visita decorreram no campus os campeonatos europeus de hipismo e esgrima. Por outro lado, registou com tópico muito positivo a “procura em aliar a teoria à prática, através da colaboração de antigos atletas olímpicos, os quais conhecendo a realidade do desposto, praticado ao mais alto nível, são sem dúvida uma mais-valia para todos os que frequentam a instituição”.

Rosa Reis, por seu turno, fez notar “a existência de diferentes campos de treino, que todos os alunos têm obrigatoriamente de frequentar para obter aprovação”.

Na sua opinião, secundada pela colega, “este tipo de intercâmbio permite mudar mentalidades e aproximar cidadãos do espaço europeu. Sófia, em particular, e o povo búlgaro foram uma agradável surpresa. Sófia é uma cidade muito bonita, uma verdadeira capital europeia, muito segura”.

Satisfeita com o balanço desta deslocação à referida instituição de ensino superior, que agora vai reportar internamente de forma a potencializar o programa no âmbito da qual foi realizada, adiantou ainda que as “colegas da Academia, e o povo búlgaro em geral, foram muito afáveis, disponíveis e percebemos que em termos comportamentais temos muito em comum com eles, o que realmente foi extraordinário”.

Elisa Pires, por seu turno, desenvolveu o seu programa de mobilidade na Universidade de Parma (Itália), uma das mais antigas do mundo, fundada no século XVI.

“Tem cerca de 30 mil alunos, distribuídos por 18 faculdades que cobrem uma vasta área de formação académica. O balanço é bastante positivo na medida em que na recolha de conhecimentos obtidos junto dos profissionais da área de apoio social aos alunos, sendo essa a razão da minha visita”. Como nos afirmou.

“O apoio social junto dos alunos é feito na totalidade e de forma independente por uma organização externa de âmbito regional, onde se insere a “Universidade Degli Studi di Parna”. Essa organização tem a denominação de ER.GO (Emilia Romana Go) e tem a seu cargo atribuição de bolsas de estudo, alimentação em cantinas e bares concessionados a empresas privadas, alojamento em residências próprias, bem como todo o apoio que o aluno necessite desde o seu ingresso no ensino superior até a integração no mercado de trabalho”.

Aquela técnica superior destacou ainda o alojamento e a integração do aluno com deficiência, que, dependendo do grau de mobilidade tem o apoio de um outro aluno selecionado (após apresentação de candidatura) para um acompanhamento de proximidade.

Para Elisa Pires “o intercâmbio de experiências é sempre importante porque nos abre novos horizontes e nos permite por em prática soluções testadas e validadas noutros locais”.

Na decisão de escolher a Universidade de L’Aquila “para a minha mobilidade Erasmus de 2013 pesaram principalmente dois fatores: o facto de se tratar de uma instituição relativamente grande, com muitos cursos, de áreas muito diversas, o que implica forçosamente uma comunicação interna cuidada e bem gerida e uma utilização extensiva de recursos audiovisuais, área em que estou inserido no Politécnico, assim como foi igualmente importante o poder de atração que a Itália sempre exerceu sobre mim, pela sua história e pela sua cultura”. Afirmou-nos Carlos Caldeira, outro dos quadros técnicos do IPG envolvido em mobilidade de staff Erasmus.

No que se refere à sua experiência “de formação propriamente dita na Universidade, foi efetivamente enriquecedora, pois tive a oportunidade de participar em reuniões com vários membros do departamento de comunicação, em que tomei conhecimento dos processos de trabalho locais, bem como da articulação dos diversos sectores envolvidos”, considerou ainda Carlos Caldeira que se anotou igualmente as diferenças relativamente ao Gabinete de Informação e Comunicação, “em que presto serviço”, o qual não ficou diminuído no confronto.

“Posso afirmar que a minha estadia na Universidade de L’Aquila foi benéfica e ao mesmo tempo estimulante, pois fez-me olhar para certos aspetos ligados aos recursos de comunicação de uma outra perspetiva, com outra abrangência. É evidente que o contacto com diferentes tipos de procedimentos acaba sempre por nos marcar positivamente, tanto ao nível profissional como pessoal, contribuindo para enriquecer a nossa experiência de vida e a nossa abertura mental”, concluiu este elemento pertencente ao Gabinete de Informação e Comunicação do Politécnico da Guarda.

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