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QI-PME bem acolhido pelos empresários da indústria

Programa visa incrementar competências e conhecimentos de colaboradores e proprietários

Tal como sucede com o programa “Dinamizar”, também as empresas que estão a participar no QI-PME, lançado pelo CEC – Conselho Empresarial do Centro e desenvolvido pela AENEBEIRA – Associação Empresarial do Nordeste da Beira nos 10 concelhos da sua área de intervenção, estão agradadas com os resultados já visíveis. O programa destinado a empresas do sector industrial ou de serviços de apoio à indústria utiliza uma metodologia de intervenção diferente do “Dinamizar”, mas consiste igualmente na elaboração de diagnóstico, plano de ação e implementação de medidas.

O QI-PME tem como principais objetivos a melhoria dos processos das micro, pequenas e médias empresas e o reforço das competências dos seus quadros, assim como a promoção da formação orientada para o apoio ao desenvolvimento organizacional e a promoção do desenvolvimento de processos das micro, pequenas e médias empresas, através do desenvolvimento de ações que promovam a otimização das metodologias e processos de modernização e inovação ao nível da gestão. Os Transportes Rodoceloricense, de Celorico da Beira, são uma das empresas que aderiu ao programa e Ana Maria Pinto garante que tem sido «muito benéfico em todos os aspetos» e «em termos de formação para os trabalhadores foi excelente». A empresária explica que a maioria dos cerca de 70 funcionários receberam formação, sendo que os restantes não receberam porque os motoristas «andam sempre dentro e fora do país». A formação recebida por exemplo a nível de organização de documentos e da gestão da condução é útil no dia a dia da empresa».

No que toca à FMP – Fly Mecânica de Precisão, instalada em Pinhel, o seu diretor-geral considera que o QI-PME é um programa de «louvar, pelo facto de disponibilizar um verdadeiro apoio às empresas ajudando na qualificação dos seus quadros superiores, bem como de todos os restantes colaboradores». Jorge Ferreira salienta que «para além das sessões de formação para empresários serem muito interessantes e atuais, permitem também o intercâmbio de conhecimentos e realidades entre os empresários participantes». O responsável exemplifica que a empresa participou em finais do ano passado num evento denominado Aerospace Meetings Lisboa, onde, com a ajuda dos consultores do QI-PME, apresentou uma imagem «positiva e diferente». Foram nove os trabalhadores da FMP que receberam formação. Jorge Ferreira enaltece a formação ministrada a nível de empilhadores que foi «bastante prática» e motivou os trabalhadores a meterem “mãos à obra” de modo a fazerem algumas adaptações a uma máquina comprada em segunda mão para que ficasse devidamente legalizada, numa medida importante para acautelar também a «segurança» dos próprios funcionários.

No caso do escritório de Rosa Guerra – Contabilidade e Serviços, sediado em Aguiar da Beira, a empresária sustenta que a participação no QI-PME está a revelar-se uma «mais-valia» sob duas vertentes, a formação empresarial, que foi «enriquecedora pelo possibilitar de adquirir de novos conhecimentos e novas realidades», e a formação ao pessoal, que se está a revelar «bastante interessante», uma vez que «nem sempre se consegue formação adequada às necessidades» dos seis funcionários.

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