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PSD promete editar “Livro Branco da Guarda” até ao final do ano

Documento vai ser cartilha dos candidatos do PSD à Câmara e à Assembleia da República

Ainda não foi desta que a distrital do PSD deu à estampa o “Livro Branco da Guarda”, resultante de oito debates organizados pelo Conselho Estratégico criado para o efeito em Julho de 2007. Mas já há conclusões, duas das quais foram divulgadas na passada segunda-feira numa pouco concorrida conferência de imprensa e que mais pareceu das candidaturas de Crespo de Carvalho à Câmara da Guarda e de Carlos Peixoto à Assembleia da República.

Encarregue de divulgar as conclusões – que não foram entregues aos jornalistas presentes, o primeiro optou por referir apenas duas: a afirmação da capitalidade da Guarda numa óptica distrital e até regional e o desenvolvimento económico. Temas que o próprio já tinha abordado quando apresentou as listas às autárquicas de Outubro. Três semanas depois, Crespo de Carvalho voltou a insistir que a Guarda deve liderar o processo de desenvolvimento da região e ser «uma voz do distrito no contexto nacional». Deve também ser a cidade da saúde e um concelho «reserva de bioclimatismo», defendendo ainda a actualização do seu Plano Estratégico e a implementação de um modelo de desenvolvimento assente em pequenos parques empresariais nalgumas aldeias. «O objectivo é garantir a subsistência das nossas freguesias, permitindo o crescimento de pequenas e micro-empresas como o serralheiro ou carpinteiro. A área agrícola também terá um lugar, através da criação de pequenos mercados abastecedores onde os produtores locais chegarão mais facilmente aos consumidores», exemplificou.

Outra novidade, que constará do “Livro Branco”, é a concretização de um parque temático denominado “Lusitânia Land”, um projecto «à imagem e semelhança do Parque Astérix, em França, mas centrado na nossa história de Viriato e dos Montes Hermínios». Crespo de Carvalho revelou que os autores da sugestão propõem a sua implementação no Vale do Mondego, mas que tudo está em aberto até porque «devemos equilibrar o desenvolvimento do concelho». Do que o candidato não duvida é que a iniciativa será «um grande pólo de atractividade turística», que complementará o destino Serra da Estrela e Aldeias Históricas. Por sua vez, Carlos Peixoto referiu que o “Livro Branco” aponta «terapias capazes de pôr o distrito no rumo certo no contexto nacional», já Álvaro Amaro anunciou que o documento será editado «logo após as eleições legislativas e as autárquicas, antes do final do ano».

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