A distrital do PSD da Guarda já reagiu à nova liderança do PS. Em comunicado, os sociais-democratas manifestam o desejo de que, «após tantas desavenças internas», os socialistas encontrem «o seu rumo e, com base na sua responsabilidade de suporte ao Governo central, saibam distinguir o que é importante do que é acessório».
Garantindo que, nesta altura, o que preocupa os guardenses não é a tentativa de afirmação «através dos ataques aos adversários políticos, mas sim de conquistas junto do Governo, para vencermos o atraso a que parece estarmos obrigados pela desgovernação socialista», o PSD recorda que o PS esteve no poder em 10 dos últimos 13 anos. «Quais os resultados para o distrito, quais os investimentos públicos que potenciaram o investimento privado, quais os apoios selectivos que evitaram o encerramento de empresas, quantos empregos foram aqui criados dos 150 mil prometidos», interrogam os sociais-democratas.
«É com isto que o PS da Guarda se deve preocupar, porque não se vislumbram atitudes de coragem política para combater o actual estado da economia do interior», criticam. A distrital, liderada por Álvaro Amaro, também quer saber se «a nova liderança do PS terá força política para reivindicar as soluções adequadas e urgentes», mas prenuncia já que, «a avaliar pelas primeiras declarações públicas, não se augura nada de positivo», já que o caminho escolhido «parece ser o trauliteirismo à moda antiga».