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PSD acusa socialistas da Guarda de não respeitarem lei da paridade

PS nega que a lista apresentada à Assembleia da República esteja em incumprimento

O PSD acusou o PS de não respeitar a Lei da Paridade nas listas apresentadas pelo círculo da Guarda às eleições de 5 de junho, mas os socialistas negam.

«Dos oito candidatos que apresentou, três deles deviam obrigatoriamente ser do sexo feminino, mas não é isso que se verifica», garante a candidatura social-democrata, liderada por Manuel Meirinho, que considera o caso «um intolerável desrespeito pela igualdade de género, além de contraditório, pois foi o PS a criar a lei». A acusação já foi refutada pelos socialistas, que, confrontados por O INTERIOR, remeteram para a página da Comissão Nacional de Eleições (CNE), onde não consta a lista do PS pela Guarda como incumpridora da Lei da Paridade. Na página web da CNE, surgem apenas as listas do Partido Social Renovador pelos círculos de Santarém e Faro e do Partido Operário da Unidade Socialista também pelo círculo de Santarém. Os socialistas entendem, por isso, que a campanha do PSD «é baseada em “fait divers”», sublinhando que «a acusação é falsa e revela a falta de preparação das propostas do partido». Nesse sentido, a candidatura socialista, liderada por Paulo Campos, propõem ao PSD «um debate sério de ideias para aferir, por exemplo, a opinião social-democrata sobre a petição lançada há dias para harmonização das tarifas da água».

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