A concelhia do PS da Mêda repudia a forma como o O INTERIOR tem vindo a tratar as notícias relativas ao nosso concelho.
Não entendemos e não aceitamos a parcialidade demonstrada pelo vosso órgão de comunicação, quando o vosso dever é o de informar com base na isenção (…). Assim que foi anunciado o plano da reforma do poder judicial, que previa o encerramento do Tribunal da Mêda, o PS e a JS Mêda manifestaram-se contra essa intenção e apresentaram as razões que justificavam a sua posição. Sem surpresa, o comunicado foi noticiado por diversos órgãos de comunicação social de âmbito local e nacional. Porém, O INTERIOR, uma vez mais, nada noticiou.
(…) Contudo, não compreendemos que, publicadas duas edições semanais, tenha sido notícia uma informação do PSD local sobre o mesmo assunto. Não nos sentimos incomodados pelo atraso e pelo revanchismo que o PSD local vive, pois não andamos a “reboque” de ninguém, mas não aceitamos o desprezo e a promiscuidade por vós manifestada. (…) Entendemos, por outros temas publicados, que o vosso jornal tem sido parcial e jornalisticamente pouco rigoroso. Para isso convém recordar as últimas notícias publicadas em relação ao trabalho do atual executivo camarário. O PS Mêda quer manifestar que, uma vez mais, estará atento às vossas edições e remeterá aos órgãos competentes o pedido de isenção e rigor jornalístico que vos obriga a zelar e a respeitar.
A concelhia do PS Mêda
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Nota da redação:
Sobre o encerramento do tribunal da Mêda, O INTERIOR pediu um comentário ao presidente da Câmara, que foi publicado na edição de 2 de março. Quanto ao resto, é legítimo que o PS Mêda não goste que O INTERIOR noticie assuntos que não são do seu agrado, como a recente contratação do dirigente socialista Cláudio Rebelo para os quadros do município como psicopedagogo. Ou a trapalhada dos 102 funcionários aumentados em 2010 por opção gestionária e alteração de posicionamento remuneratório que foram obrigados a repor as quantias recebidas. Mas terá sido certamente por esquecimento que o PS Mêda não referiu a notícia da construção do Museu de Arqueologia (há duas semanas) que, aliás, foi colocada na integra no portal da autarquia, sem qualquer citação ou referência a O INTERIOR (plagiou o nosso artigo). Não sabemos a que “órgãos competentes” irão enviar o “pedido de isenção”, cuja responsabilidade é exclusivamente da direção editorial do jornal e sobre a qual nenhum poder tem legitimidade para se imiscuir, mas fazem bem em enviar.
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