Em três anos de mandato como vereador na Câmara da Covilhã, Vítor Pereira tem 70 por cento de faltas. Apesar de raramente ocupar um lugar para o qual foi eleito, o socialista acredita que não há incompatibilidade entre esse cargo e o de deputado na Assembleia da República – onde conta 18 faltas justificadas com trabalho político. Acredita-se que os vereadores do PS na Câmara da Covilhã tenham um pouco de arte e engenho para fazer oposição a Carlos Pinto. Para a história fica agora uma moção aprovada por unanimidade – Miguel Nascimento também teve outros afazeres durante a última reunião de Câmara – que retira a justificação às ausências de Vítor Pereira por estar em S. Bento. Mas que intervenções de relevo lhe são conhecidas nas comissões parlamentares que integra (ah, desculpem, defendeu os bordados de Castelo Branco) ou na defesa dos interesses da região? Para que serve um deputado assim? Ou que interessa ter um vereador assim?
