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Protestos contra as portagens regressam esta quinta-feira

A Plataforma pela Abolição das portagens na A23 e A25 promete não abrandar a sua luta e, depois das marchas lentas que ocorreram nos últimos meses em vários pontos da região, o próximo passo será protestar junto à residência oficial do primeiro-ministro, para exigir a reposição do anterior modelo sem custos para o utilizador. A ação está marcada para 13 de outubro, conforme anunciou o movimento numa conferência de imprensa na passada segunda-feira.

Até lá haverá entretanto outras ações de contestação, sendo que a primeira decorre hoje, com a realização de uma marcha lenta, a partir de Castelo Branco e da Covilhã, que, pela primeira vez, vai ser realizada na autoestrada A23. O presidente da associação empresarial da Beira Baixa, José Gameiro, está convicto que é «com este tipo de ações que a nossa reivindicação ganha um maior impacto».

Para dia 27 está também previsto um debate em Castelo Branco com a presença de Paulo de Morais, presidente da associação Frente Cívica, e Anselmo Castro, vice-reitor da Universidade de Aveiro.

Segundo o porta-voz do movimento empresarial “Pela Subsistência do Interior”, Luís Veiga, no debate os oradores vão demosntrar o «“bluff” associado às parcerias publico-privadas rodoviárias. Vão provar que se o Governo quisesse reverter todo esse negócio, que é mau para o país, conseguiríamos poupar 11 mil milhões de euros».

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