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Presidente da concelhia do PS critica militantes demissionários

Foz Côa

O presidente da concelhia do PS de Foz Côa indica que os três militantes demissionários, em sinal de descontentamento pela forma como decorreram as eleições para as primárias do partido naquela secção, foram candidatos derrotados nas últimas eleições à comissão política socialista local.

Num comunicado enviado a O INTERIOR, Sotero Ferreira esclarece que «a lista vencedora, e em funções, num espírito democrático e visando a união do PS – Foz Côa, convidou aqueles três militantes para integrarem o seu secretariado, o que aceitaram». Contudo, volvidos 10 meses, «apenas um deles tomou posse como membro do secretariado» e «dizem demitir-se de um órgão para o qual nunca tomaram posse». De resto, «questionam a possibilidade dos órgãos concelhios terem pago os transportes de simpatizantes e militantes para se deslocarem às urnas de voto situadas na sede do concelho, o que demonstra um total desconhecimento do funcionamento do partido a nível local, pois não tem autonomia financeira, nem contas bancárias, nem orçamento». Sotero Ferreira acrescenta ainda que «os órgãos concelhios do PS – Foz Côa não apoiaram nenhum dos candidatos às primárias», considerando que «a atitude daqueles camaradas, apenas se compreende com o tentar desculpar a inércia e a falta de trabalho dos mesmos, no que toca ao apoio ao candidato António Costa, e vendo os resultados do outro candidato, pretendem assim justificar os pobres resultados que obtiveram». O responsável sustenta também que «se os apoiantes de António José Seguro, independentemente de fazerem ou não parte dos órgãos concelhios, se mobilizaram pessoalmente em prol deste candidato, não será legítimo que os apoiantes do outro candidato, por não o terem feito, venham agora desculpar-se com o trabalho dos outros». Recorde-se que Bruno Navarro, Joaquim Félix e Maria Luísa Bouwman justificaram a sua demissão por não quererem ver o seu nome associado a «eventuais expedientes eleitoralistas» e nem tão pouco «ser coniventes, por omissão, com procedimentos que revelem uma manifesta desconsideração pelas regras democráticas».

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