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Presidente da CCDRC quer vias previstas no PRN 2000

Plano Rodoviário Nacional prevê IC’s que garantirão a mobilidade transversal entre o litoral e o interior da região Centro

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) defendeu, na terça-feira, a construção das vias previstas no Plano Rodoviário Nacional 2000 para garantir a mobilidade transversal entre o litoral e o interior da região.

Alfredo Marques salientou a importância de construir e concluir o IC 3, entre Souselas e Torres Vedras; o IC 6, entre Coimbra e a Covilhã; o IC 7, entre Venda de Galizes e Celorico da Beira; e o IC 8, entre a Figueira da Foz e Castelo Branco. Esta posição do presidente da CCDRC terá sido expressa ontem, em Coimbra, no seminário de apresentação do “Estudo de Valorização Estratégica do Sistema Logístico, de Transportes de Mobilidade – Perspectiva Económica Regional”, que conta com a participação dos secretários de Estado do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. «Mesmo depois destas obras concluídas, ponho em causa se resolvem o problema da mobilidade transversal. Estas vias, sem perfil de auto-estradas nem de vias rápidas, não são competitivas com as auto-estradas construídas na vertical», alertou Alfredo Marques, temendo que a drenagem de fluxos se continue a fazer para fora da região Centro. Outras das preocupações do responsável máximo da CCDRC prende-se com o modelo territorial da região, que, na sua óptica, deve assentar e desenvolver-se num sistema urbano policêntrico, com várias cidades de média dimensão.

«Cada sub-sistema (Aveiro, Leiria, Guarda, Covilhã, Castelo Branco e Coimbra), apresenta duas fragilidades – pouca integração interna e fracas relações transversais», apontou Alfredo Marques, adiantando que «a região precisa das vias horizontais para desencravar toda a zona do Pinhal». Por outro lado, o presidente da CCDRC vai defender a proposta dos consultores que efectuaram o “Estudo de Valorização Estratégica do Sistema Logístico, de Transportes de Mobilidade – Perspectiva Económica Regional”, que aponta para a existência de três plataformas logísticas (Aveiro, Guarda e Entroncamento). O estudo, segundo afirmou, teve em conta a articulação directa das plataformas com as infraestruturas portuárias e ferroviárias e a sua viabilidade económico- financeira.

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