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Prémio Vergílio Ferreira para João Morgado

Edição deste ano teve 71 obras a concurso, tendo o júri escolhido “Diário dos Imperfeitos” que será editado até ao verão

O Prémio Literário Vergílio Ferreira deste ano vai para João Morgado e a obra “Diário dos Imperfeitos”, candidatada sob o pseudónimo Romão Moraes. O galardão, instituído pela Câmara de Gouveia, será entregue em agosto e consiste na edição do romance pela autarquia e na atribuição de quatro mil euros em dinheiro ao vencedor.

“Diário dos Imperfeitos” foi escolhido entre 71 obras a concurso por um júri constituído por representantes do município, da Associação Portuguesa de Escritores e da Associação Portuguesa de Críticos Literário. Natural da Covilhã, João Morgado é professor do Instituto Politécnico de Setúbal e trabalha atualmente como consultor e formador na área da Comunicação. Foi colaborador dos jornais “Público”, O INTERIOR e do semanário “Sol”. O seu primeiro romance “Diário dos Infiéis”, editado em 2010 e está esgotado. O autor disse ter ficado «muito satisfeito» com este reconhecimento do seu trabalho, pois «ao fim de um ano a trabalhar numa obra sentimos sempre algum nervosismo e ansiedade e, neste momento, ver que o resultado agradou é uma sensação de algum alívio interior». No entanto, acrescenta que «agora falta o veredicto final, que é o dos leitores».

Até lá, considera que este prémio vem incentivar o seu trabalho, porque permite «confirmar um estilo e uma temática iniciada com com o “Diário dos Infiéis”, o anterior romance e que se encontra esgotado, e me permite acalentar a vontade de continuar a desenvolver outros projetos». Para João Morgado, a literatura «é um prazer, mas um prazer sofrido, porque é preciso subtrair tempo ao trabalho, à família, ao lazer», pelo que estas distinções «ajudam a ganhar nova coragem e sentir que aquelas noites solitárias de trabalho valem a pena». Segundo o autor, o “Diário dos Imperfeitos”, que deverá estar nas bancas até ao verão, é uma viagem pela intimidade das pessoas, «ao prazer em confronto com a moral social e religiosa. Ao longo do romance vamos descobrindo que ninguém é quem parece e que ninguém é perfeito – todos têm um lado oculto no mais íntimo de si».

Autor acrescenta que falta agora o «veredicto final» dos leitores

Prémio Vergílio Ferreira para João Morgado

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