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Prémio Universidade de Lisboa para Eduardo Lourenço

Júri considera que a obra do ensaísta será «capaz de inspirar os caminhos do futuro na hora difícil que o país atravessa»

Eduardo Lourenço é o vencedor do Prémio Universidade de Lisboa 2012. O pensador foi distinguido por ser «uma individualidade de trabalhos de reconhecido mérito científico e cultural».

A decisão foi tomada por unanimidade na semana passada, tendo o júri destacado a «contínua, original e profunda reflexão desenvolvida por Eduardo Lourenço sobre o significado da cultura e das constantes históricas de Portugal, na sua inserção nos espaços mais amplos da Europa e da Lusofonia». No mesmo documento lê-se ainda que «do seu trabalho resultou uma obra vasta e rica, capaz de inspirar os caminhos do futuro na hora difícil que o país atravessa». O júri foi presidido por António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa, e constituído por António Vieira Monteiro, Eduardo Paz Ferreira, João Marcelino, Jorge Gaspar, José Carlos de Vasconcelos, José Pedro Sousa Dias, Maria do Carmo Fonseca, Maria João Seixas, Paulo Teixeira Pinto, Simonetta Luz Afonso e Viriato Soromenho Marques.

De 25 mil euros, este galardão resulta de um protocolo entre a Universidade de Lisboa e o Banco Santander-Totta e distingue anualmente, «uma individualidade portuguesa ou estrangeira, neste caso a trabalhar em Portugal há, pelo menos, cinco anos, cujos trabalhos, de reconhecido mérito cientifico e/ou cultural, tenham notavelmente contribuído para o progresso e engrandecimento da ciência e/ou da cultura, e para a projeção internacional do país», refere a mesma nota. Eduardo Lourenço sucede ao constitucionalista Jorge Miranda, vencedor da edição do ano passado.

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