O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje ter um “feeling” que «as exportações em novembro vão subir claramente», reagindo aos dados conhecidos hoje em relação a outubro que dão conta da diminuição das exportações e as importações.
«Eu não sei porquê tenho um “feeling” – sabe que o Presidente da República de vez em quando tem “feelings” – que as exportações em novembro vão subir claramente. Veremos se o “feeling” se confirma», respondeu Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas quando questionado, no final da cerimónia evocativa dos 25 anos da Autoeuropa em Portugal, em Palmela, Setúbal, sobre os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.
De acordo com o INE, as exportações e as importações diminuíram 3,5 por cento e 1,7 por cento, respetivamente, em outubro face ao período homólogo, tendo o défice comercial aumentado 70 milhões de euros, para 870 milhões de euros.
«É uma intuição que tenho, que as exportações, nomeadamente para fora da Europa, podem de repente crescer muito em novembro. E se for assim, ficamos todos mais felizes», reiterou o chefe de Estado. Ao seu lado, o primeiro-ministro, António Costa, foi perentório: «Nós acompanhamos sempre os “feelings” do sr. Presidente da República». «Os dados globais são consistentes sobre a reanimação que a economia tem vindo a ter e que vai continuar a ter. Estamos confiantes sobre o futuro», disse, desvalorizando esta diminuição.
António Costa recordou que nas últimas semanas tem visitado muitas empresas numa iniciativa que designou “Mais crescimento” e tem constatado bons exemplos, «tal como aqui na Autoeuropa, onde se está a anunciar um novo modelo para o próximo ano”, como é o caso da Bosch, Renova, Renault, Critical Software e Second Home.