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Português médio leva para casa 58,5 por cento do salário bruto

Em 2016, a carga tributária total sobre o trabalho aliviou ligeiramente. Contudo, um trabalhador português a ganhar o salário médio, e sem filhos, só recebeu naquele ano 58,5 por cento da remuneração bruta.

Uma estatística produzida (“Taxing Wages” 2017) pela OCDE e que se debruça sobre os anos de 2015/2016 mostra que durante esse ano Portugal subiu algumas deduções à colecta no IRS e reforçou substancialmente os descontos fiscais aos filhos. De acordo com o Jornal de Negócios, «um solteiro a ganhar a remuneração média paga na economia, e sem filhos (caso da maioria dos agregados que entregam IRS) viu o seu hiato fiscal no trabalho reduzir-se em 0,6 pontos percentuais, para os 41,5% – ou seja, 41,5% dos seus custos laborais totais foram para IRS, Segurança Social a cargo do patrão e a seu cargo. Visto de outro ângulo, levou para casa 58,5% da remuneração bruta».

Há diversos países da OCDE que tributam mais pesadamente que Portugal, mas desde o “enorme aumento de impostos”, anunciado por Vítor Gaspar, que o País saltou do grupo da segunda metade da tabela dos que menos tributos cobram na OCDE para a parte de cima da tabela.

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