Como é comum dizer: “ele há coisas que não lembram nem ao menino Jesus”!
O eternamente putativo rei, Duarte Nuno, com mais uma imensidão de nomes de permeio, pai do príncipe da Beira, resolveu pedir a nacionalidade timorense. Aquele território, que já aturou corsários, portugueses, japoneses, indonésios e alguns timorenses de jaez duvidosa, acaba por levar com mais esta encomenda. Há povos que mereciam um pouco de tranquilidade e felicidade, mas não conseguem ter sorte nenhuma.
Outra figura de opereta que vai andando por aí Pedro Santana Lopes de seu nome, exigiu na TVI “que a senhora Merkel se defina uma vez por todas em relação ao projecto europeu”. Convenhamos que isto, antes de um conselho europeu, uma reunião do G-20 e uma cimeira da NATO, deve ter caído que nem uma bomba! A realidade é que a Senhora Merkel deve andar aflita q.b., pois ainda não respondeu a esta exigência do “inefável” Lopes.
Esta semana, o cada vez mais pesado Carlos César resolveu deliberar que os funcionários públicos nos Açores não seriam penalizados no ano de 2011, contrariando o preceituado no Orçamento Geral de Estado, e afirmando que “não iria ser necessário recorrer a verba nenhuma que onerasse o orçamento da região”. Acho que os tipos das ilhas andam há muito a gozar com os continentais, curiosamente com o beneplácito de todos os governantes, quer eles sejam do partido da direita da direita ou da esquerda da direita, vulgo do “Centrão”.
Já não me apetece falar dos dislates do Jardim, e cada vez menos quero saber do César que, mais discreto, não deixa de tratar dos seus servos da gleba açorianos, protegendo-os da “ira” dos continentais.
É tempo de Portugal se cumprir, como dizia o poeta, e descolonizar-se destas “regiões” autónomas que usam e abusam da paciência do continente, e acima de tudo à custa do erário público. Portugal, julgo que merece libertar-se dos Açores e da Madeira, e já bastaria de vez em quando encontrá-los nas reuniões da CPLP.
Talvez depois desta “varridela” Portugal consiga arrumar a casa e não ande a perder tempo com vitualhas políticas e eticamente intragáveis.
Com um pouco de sorte, o rei D. Nuno é capaz de pedir para ser cidadão dessas regiões, o que as populações locais merecem por manterem no poder gente com determinadas características e idiossincrasias a raiar a ” idiotacracia”.
Desculpem, mas fico um pouco irritado com o discurso dos coitadinhos, vítimas da insularidade, quando no início do ano vão começar a coroar a A23 e a A25 com uns pórticos para pagarmos o que eles nunca pagarão!
De pé, oh vítimas da interioridade!
Por: Fernando Pereira
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