Arquivo

Polícia Judiciária detém cinco alegados incendiários numa semana

A PJ da Guarda capturou mais cinco suspeitos de incêndios nos distritos da Guarda e Castelo Branco

A Policia Judiciária da Guarda, através do Departamento de Investigação Criminal, nos últimos dias mais cinco alegados incendiários, três dos quais suspeitos de terem ateados os fogos que lavraram recentemente em Figueiró da Granja (Fornos de Algodres), Castelo Mendo (Almeida) e S. Paio (Gouveia). O quarto detido é uma mulher, de 33 anos, desempregada, autora alegadamente, em acumulação material, de quatro crimes dolosos de incêndio na Serra da Gardunha, que consumiram alguma área de pinhal, pomar e mato. No início desta semana, a PJ deteve um jovem pastor em Chã, Vila Nova de Foz Côa.

Em Figueiró, a PJ deteve um trabalhador rural, de 54 anos, presumível responsável, em acumulação material, por dois fogos ocorridos a 18 de Agosto nas proximidades daquela freguesia. Um dos incêndios, que só foi dado por extinto no dia seguinte, consumiu cerca de 472 hectares de mato, pinhal e terrenos agrícolas, tendo ameaçado residências. O terceiro detido, com a colaboração da GNR de Vilar Formoso, é um homem de 83 anos, a quem é imputado o fogo que consumiu 0,5 hectares de mato junto de Castelo Mendo. Neste caso, a pronta intervenção dos bombeiros terá evitado danos maiores. Os três suspeitos foram presentes a tribunal na última quinta-feira e foi-lhes aplicada a prisão preventiva, incluindo o idoso de 83 anos, que ficou internado. Um dia depois, a PJ deteve um quarto suspeito, acusado de ter ateado um incêndio em S. Paio (Gouveia). Trata-se de um jovem agricultor, de 26 anos, que na véspera terá alegadamente ateado um fogo que consumiu apenas 200 metros quadrados de mato. Uma moradora deu rapidamente o alerta para os bombeiros, evitando assim consequências piores numa zona considerada de grande risco, com mato, floresta e casas próximas, revelou fonte da PJ. O detido residia próximo do sítio onde alegadamente ateou o fogo. Segundo a mesma fonte, «já anteriormente recaiam suspeitas sobre ele, mas nunca foi julgado» por este crime. A justificação dada para o acto de quinta-feira à noite foi a de que «era uma experiência, queria ver se o fogo pegava», acrescentou. Entretanto, esta semana a Judiciária deteve, em articulação com a GNR de Foz Côa, um pastor de 26 anos pela presumível autoria de um incêndio no domingo no lugar de Chã, naquele concelho duriense. As chamas foram rapidamente dominadas pelos bombeiros, tendo ficado circunscritas a uma área de 0,5 hectares. Esta é a décima segunda detenção de presumíveis incendiários realizada este Verão pela PJ da Guarda. A grande maioria ficou detida em prisão preventiva após o primeiro interrogatório judicial.

Sobre o autor

Leave a Reply