Arquivo

Poema a uma estrada esburacada*

Ia eu, ia eu

A caminho de Santa Eufémia,

Encontrei uma estrada nacional

Ai Jesus meu Deus.

De estrada tinha pouco,

Pois alcatrão já era

O automobilista fica louco

A cada Primavera.

Os anos passam por ela

Da Guarda e de Trancoso nem sinal,

Não se entendem nesta querela

Para nesta História colocar um ponto final.

De perto dá para ver

Que ali uma estrada já foi feita,

Tem buracos para esconder

Os produtos da colheita.

A estrada que me refiro

Liga Trancoso a Pinhel,

Passando por Casal Garcia

E também pelo Freixial.

Depois de nesta entrar

Santa Eufémia eu pedi,

Que lá chegasse e parar

O carro coitado que sofrer eu vi.

Pai Natal, Pai Natal

Peço-te com bastante antecipação,

Traz esta merecida prendinha

À gente do meu coração.

* título da responsabilidade da redacção

Joaquim Vitorino Carvalho Ferreira, poema recebido por email

Sobre o autor

Leave a Reply