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PLIE anda que nem uma «“lesma”»

PCP da Guarda fez balanço «negativo» dos dois anos de gestão socialista na Câmara da Guarda

A concelhia da Guarda do PCP realizou, na última segunda-feira, um balanço da primeira metade do mandato do actual executivo da autarquia. Em conferência de imprensa, os comunistas não pouparam críticas à maioria socialista e classificaram a sua actuação como «francamente negativa», sobretudo pelo facto de «não terem sido feitas obras neste período que possam justificar a situação financeira em que a Câmara se encontra».

Ao fim de dois anos, garante o PCP, «continuam a não existir políticas autárquicas sectoriais de juventude, educação, novas tecnologias e ambiente». Para além disso, no rol das principais críticas ficaram também o programa Polis, a Plataforma Logística e a Biblioteca Municipal. De resto, a Plataforma Logística chegou mesmo a ser apelidada de «”lesma”». Com «o atraso na sua concretização, estão a perder-se as vantagens geográficas e de acessos a transportes decisivas nas estratégias territoriais», receiam os comunistas. Já a construção da nova Biblioteca Municipal foi classificada como «mais uma nódoa da gestão PS, que se tenta desculpar com as empresas construtoras». O PCP da Guarda exigiu, aliás, «uma explicação fundamentada do executivo na Assembleia Municipal sobre a forma como aconteceram os concursos, ou a ausência deles, na entrega da construção da Biblioteca Municipal». Quanto ao programa Polis, «fica-se por uma execução de 50 por cento», com os comunistas a responsabilizarem a maioria PS por se terem perdido «vários milhões de euros por incapacidade em apresentar projectos exequíveis». Pelo contrário, «o projecto do programa Polis só foi grande no valor dos encargos com os gestores da sociedade», acusam.

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