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PJ identifica jovens da Covilhã que fizeram explodir bomba caseira

Engenho produzido graças à Internet foi detonado na Escola Frei Heitor Pinto em Outubro passado

O presidente da Escola Secundária Frei Heitor Pinto, na Covilhã, apelou aos pais para que acompanhem a utilização da Internet pelos filhos, devido à facilidade com que acedem a conteúdos perigosos.

A recomendação de Aníbal Mendes surgiu na sequência do caso de seis adolescentes –entre os quais dois alunos, de 16 e 17 anos, daquela escola – identificados pela Polícia Judiciária por terem produzido e feito explodir bombas caseiras. Um dos engenhos foi detonado na Frei Heitor Pinto, em Outubro de 2006, e levou a que uma aluna fosse observada no hospital. Segundo a Polícia Judiciária, o engenho foi feito com conhecimentos obtidos na Internet. De acordo com Aníbal Mendes, os dois alunos misturaram ácido clorídrico com alumínio, «obtidos fora da escola», numa garrafa que fecharam e depositaram num caixote de lixo do estabelecimento. A mistura produz hidrogénio, que enche gradualmente o recipiente, aumentando a pressão, até que rebenta. «Uma aluna ia a passar no local e ficou atordoada com o barulho», recorda Aníbal Mendes.

Os dois suspeitos aguardam o desenvolvimento dos processos sujeitos ao termo de identidade e residência. O responsável disse ainda que a escola aguarda a conclusão do processo judicial para voltar a analisar o assunto e tomar eventuais medidas, tal como definido com as autoridades. «Foi uma brincadeira de mau gosto e um caso isolado nesta escola», realça, considerando que «as consequências físicas estão a ser empoladas».

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